De
acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) existiam
925 milhões de pessoas com fome ou em situação de insegurança alimentar no
mundo, em 2010, o que correspondia a 13% da população mundial.
Uma primeira
alternativa seria a eliminação ou, pelo menos, a redução dos gastos militares
no mundo que estão na ordem de US$ 1,6 trilhão de dólares ao ano.
Uma segunda
alternativa seria utilizar apenas fontes vegetais de nutrientes na alimentação.
Os vegetais são capazes de fornecer tudo o que o organismo humano precisa para
se nutrir.
Uma terceira
alternativa seria eliminar o consumo e a produção de drogas e de bebidas
alcoólicas, os jogos de azar, os cassinos e os jogos que utilizam animais como
touradas, rodeios, corridas de cavalos, cachorros e camelos, brigas de galos,
etc. Estas atividades são prejudiciais para a saúde dos humanos e dos
não-humanos e envolvem uma industria – legal ou ilegal – de trilhões de dólares
Uma quarta
alternativa seria proibir a produção de alimentos visando o lucro e eliminar os
atravessadores na comercialização da comida e os especuladores que fazem
fortunas nos mercados futuros de alimentos. Numa perspectiva socialista ou
comunitária, poderia se transformar todas as empresas capitalistas de alimentos
em cooperativas sem fins lucraticos, controladas pelos trabalhadores,
produtores rurais e pela comunidade e consumidores. Os alimentos seriam
produzidos para a vida e não para o lucro.
Uma quinta
alternativa seria eliminar ou reduzir ao máximo o desperdício na produção,
transporte, armazenamento, comercialização e consumo de alimentos. Somente esta
alternativa já seria suficiente para acabar com a fome no mundo.
Uma sexta
alternativa seria uma distribuição mais justa dos alimentos. Dos 7 billhões de
habitantes do mundo, pouco menos de 1 bilhão passam fome, cerca de 3 bilhões se
alimentam de maneira razoável e os outros 3 bilhões consomem alimentos acima do
necessário.
Evidentemente,
na teoria é fácil acabar com a fome. O difícil é mexer com os inúmeros
interesses pessoais, locais, grupais, regionais e nacionais envolvidos.
EBD 4º TRIM LIÇÃO 3 PARA JOVENS LEITURA DIÁRIA O
PROBLEMA DA FOME NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
SEGUNDA – GENESIS 43:1 – E A FOME era
gravíssima na terra.
FOME NA TERRA
"Como devem os
cristãos responder à pobreza e fome no mundo?"
De acordo com as últimas estatísticas, mais de 840 milhões
de pessoas no mundo são cronicamente desnutridas.
Todos os dias, 26.000
crianças morrem por causa da fome e doenças evitáveis.
Com tanta gente no mundo
em tal condição lamentável, o que devemos fazer, e a Igreja como deve se
comportar
A igreja deve se comportar e responder com compaixão.
Ter verdadeira compaixão pelos necessitados significa que
estamos conscientes da necessidade, preocupamo-nos com as pessoas envolvidas e
estamos prontos para agir em seu favor.
Ter compaixão de um
irmão necessitado é a prova do amor de Deus em nós (1 João 3:17).
Honramos a Deus quando somos bondosos para com os
necessitados (Provérbios 14:31).
Os cristãos devem responder à pobreza e fome no mundo com
ação.
É claro, orar pelos necessitados é algo que todo cristão
pode fazer.
Além disso, os
cristãos devem fazer todo o possível para aliviar o sofrimento causado pela
pobreza e fome.
Jesus disse: "Vendei os vossos bens e dai esmola…onde
está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Lucas 12:33-34).
O crente que abnegadamente dá aos pobres será abençoado por
Deus.
Quem se compadece do pobre ao SENHOR empresta, e este lhe
paga o seu benefício" (Provérbios 19:17).
Essas bênçãos divinas podem ser espirituais ao invés de
materiais, mas a recompensa é garantida - dar aos pobres é um investimento na
eternidade.
Existem várias organizações cristãs de ajuda humanitária que
trabalham não só para combater a pobreza e a fome no mundo, mas também para
compartilhar o evangelho de Jesus Cristo.
Os cristãos devem responder à pobreza e fome no mundo com
esperança.
Os crentes podem agir em favor dos pobres com a confiança de
que estão ajudando a avançar o trabalho de Deus no mundo:
Sei que o SENHOR manterá a causa do oprimido e o direito do
necessitado" (Salmos 140:12).
Os crentes trabalham com a esperança de que Jesus vai
voltar, e "julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor
dos mansos da terra" (Isaías 11:4).
Jesus disse: "Porque os pobres, sempre os tendes
convosco" (Mateus 26:11).
Sendo esse o caso,
temos oportunidades ilimitadas - e a obrigação urgente - de servir ao Senhor
servindo aos outros.
TERÇA – Amós 8:11 - Eis que vêm dias, diz o
Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de
água, mas de ouvir as palavras do SENHOR.
FOME, MAS NÃO DE PÃO
'Não ter tempo para
Deus é viver perdendo tempo.'
O objetivo de Deus sempre foi o de alcançar e saciar a
humanidade.
No deserto fez descer pão do céu, o maná (Ex 16) e fez água
sair de uma rocha para que o povo não perecesse (Ex 17:6).
No Novo Testamento, Ele fez maravilhas extraordinárias; uma
delas foi a multiplicação dos pães e peixes.
Jesus quando multiplicou os pães e peixes (Mt 14:13-21)
estava preocupado com as pessoas que ali estavam.
Ele teve compaixão da multidão e a multidão teve a sua fome
saciada.
Na Bíblia há o relato de que sobraram doze cestos cheios.
Jesus nunca despede ninguém vazio. Ele é o mestre soberano
que ama a humanidade, e não quer que ninguém se perca.
Por isso, Ele chama a todos ao arrependimento.
O objetivo maior de Deus é saciar o nosso espírito que tem
fome e sede da sua Palavra
Ele disse á mulher
samaritana: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que
beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se
fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna (João 4 :13-14).
O Senhor chamou aquela mulher para um diálogo espiritual;
Ele usa o natural, a água que bebemos, para mostrar que a
água espiritual, a Sua Palavra, sacia nossa sede e limpar nossa alma
Ele disse: Quem crer
em mim, como diz as escrituras rios de águas vivas fluirão do seu interior
(João 7:38).
Deixa as águas de Deus fluir em teu ser, te limpar e te
purificar de toda imundícia que esse mundo oferece
Eis que vêm dias, diz
o SENHOR Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de
água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão mar e mar e do Norte até o
Oriente; correrão por toda parte, procurando a palavra do SENHOR, e não a
acharão (Amós. 8:11,12).
Essa profecia abrange três tempos: Passado, presente e
futuro.
No tempo do profeta Amós, Deus falou á casa de Israel
através dos seus profetas;
o povo estava afastado do Senhor, tinham abandonado A
Palavra do Senhor.
Várias vezes Deus os chamou ao arrependimento e eles
rejeitaram, preferiram andar nos seus próprios caminhos.
Deus se calou, fechou a boca dos profetas e não lhes deu
mais nenhuma profecia.
Ainda que buscassem a orientação de Deus durante o castigo
divino, durante a calamidade profetizada, não iriam obter respostas,
Pois Deus havia lhes dado muito tempo e eles não se
arrependeram.
Deus os entregou nas mãos dos assírios.
Temos que aproveitar a oportunidade que o Senhor nos dá,
pois Ele é amor mas também é fogo consumidor.
Temos de buscá-Lo enquanto se pode achar, invocá-Lo enquanto
está perto (Isaías 55:6).
Irá chegar um dia que
será muito tarde, enquanto há tempo busque, viva a Palavra do senhor.
Estamos vivendo isso em nossos dias, pessoas estão andando
errante de uma parte a outra, estão buscando A Palavra do Senhor e não estão
achando,
Porque se deparam com
igrejas, que não estão pregando A
Palavra de Deus.
O que essas pessoas têm encontrado são apenas homens amantes
de si mesmos, que não têm A Palavra de Deus
E só pregam
prosperidade natural, esses procurarão mais não encontrarão.
E não vão encontrar porque estão indo à lugares onde Deus
não está.
Deus não está nestes lugares que só leva o povo a buscarem
as coisas desta terra.
Vão continuar errante de um mar a outro mar de igreja em
igreja e não vão encontrar,
Por que seus corações estão endurecidos, tal como o povo de
Israel. Já ouviram a voz do Senhor e não querem atender,
Antes, querem buscar o que é bom e agradável aos seus olhos,
a falsa prosperidade e os bens terrenos
Tais pessoas estão mortas espiritualmente, pois não tem comido
pão e bebido a água que sacia a alma a Palavra de Deus.
Mas, ainda há tempo,
a porta da Graça está aberta.
Quando a igreja for arrebatada, e o Anticristo estiver no
domínio no período da grande tribulação, a busca por este pão espiritual ainda
vai ser maior
Nesse tempo, se alguém quiser salvar a sua vida terá de
confessar que só Jesus é o Senhor.
Terá que negar o governo do Anticristo e pagar com a própria
vida para obter a salvação.
Agora os que lavaram as suas vestes no Sangue do Cordeiro,
os que não foram enganados pelos falsos profetas,
Os que não amaram as suas vidas mesmo diante da face da
morte, subiu com o Senhor.
O Senhor te convida a beber da água da vida, a Palavra de
Deus
Ele te convida a se alimentar Dele, pois Ele é o pão vivo
que desceu do céu.
Ele é o Deus que continua dizendo: Se alguém tem sede venha
a mim e beba (Jo 7:37b).
QUARTA – MATEUS 4:2, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
JESUS TEVE FOME Sua natureza humana.
João diz que a convicção da humanidade de Cristo é
procedente de Deus.
" todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em
carne procede de Deus" (1 Jo 4.2)
Os evangelhos descrevem um Jesus inteiramente humano.
O inicio de sua vida
neste mundo foi através do ventre de Maria pelo poder do Espírito Santo sobre
ela.
Sem que tenha tido relações com José (M1.18-2.11; Lc
1.30-38; Gl 4.4-5).
Sua infância para a maturidade foi como todas as outras
crianças:
O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria;
e a graça de Deus estava sobre ele. (Lc 2.40, 52).
Jesus experimentou limitações humanas como fome (Mt 4.2;
21.18), sede (Jo 19.28), cansaço (Jo 4.6), chorou (Jo 11.35,38) sentiu agonia
(Mc 14.34) e se referia a Si mesmo como Filho do homem (Mt 8.20; Mc 8.31 -
utilizados 81 vezes nos evangelhos).
A natureza humana de Jesus permanecerá para sempre.
Mesmo após sua ressurreição Ele provou que ainda possuía um
corpo humano quando chamou seus discípulos para toca-lo
E mostrou as cicatrizes nas mãos e pés, mostrando que tinha
carne e osso Lc 24.36-45; Jo 20.19-23
Mas este corpo ressurreto de Jesus era o corpo transformado,
glorificado, incorruptível, imortal, adaptável para viver com Deus eternamente.
Nós crentes, receberemos um corpo igual ao de Cristo na ressurreição
Jesus tinha verdadeira natureza humana distinguida da
natureza Divina, porém inseparáveis.
Quando demonstrava fome, por exemplo, vemos isso como uma
manifestação da natureza humana, não da divina.
Ele está conosco a todo tempo e para sempre como prometeu em
Mateus 28.20, vemos a manifestação da natureza divina, não humana.
Estas duas naturezas permanecem em Cristo unidas,
Sem mistura, confusão, separação ou divisão, cada natureza
retendo seus próprios atributos. Ele é 100% Deus e 100% Homem.
Tanto quanto a Divindade, a humanidade de Jesus tem sido
atacada.
No primeiro século, os Docetistas negaram a humanidade de
Cristo.
Eles ensinavam que Jesus "parecia" ter um corpo,
mas na realidade Ele era uma espécie de ser fantasmagórico.
João declarou que aqueles que negassem que Cristo veio em
carne era o anticristo (1 Jo 4.2-3).
Outra heresia que a igreja enfrentou foi o Monofisismo, o
qual argumentava que Jesus não tinha duas naturezas, mas apenas uma.
Segundo os monofisistas, esta única natureza de Cristo não
era totalmente divina e nem totalmente humana, mas misturadas.
A igreja em defesa destas heresias, reuniram-se na cidade de
Calcedônia, em 451 d.C., e declararam
"Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e
perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, ...
em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis;
A distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união,
antes é preservada a propriedade de cada natureza
QUINTA – ROMANOS 12:20, Portanto, se o teu
inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque,
fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
COMIDA PARA O INIMIGO
Lembrando que o inimigo de Deus e do homem é satanás e
quando não perdoamos alimentamos o diabo inimigo de nossa alma
O que significa “amontoarás brasas de fogo” sobre a cabeça
de alguém?
Isto pode referir-se a uma tradição egípcia de levar uma
panela de carvão e brasas na cabeça como um ato público de arrependimento.
Referindo-se a este provérbio (Pv.25:21-22), Paulo estava
dizendo que devemos tratar nossos inimigos com bondade para que fiquem
envergonhados e convertam-se dos seus pecados.
A recusa de perdoar é um pecado.
Se recebemos o perdão de Deus, devemos perdoar a outras
pessoas que nos feriram.
Não podemos guardar rancor ou buscar vingança.
Necessitamos confiar em Deus pela justiça e perdoar a pessoa
que nos ofendeu.
Isso não significa
que esquecemos a ofensa, já que isto está além do nosso alcance.
Perdoar significa libertar o outro da culpa, deixando nas
mãos de Deus, e seguir em frente.
O perdão é uma decisão da vontade. Já que Deus nos manda
perdoar, temos que fazer uma escolha consciente para obedecer a Deus e perdoar.
O ofensor talvez não deseja o perdão e provavelmente nunca
vai mudar,
Mas isso não nega o desejo de Deus que nós possuímos, um
espírito de perdão. Jesus disse: Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos
que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem (Mateus 5:44).
Precisamos fazer verdadeiramente
o impossível; esquecer os pecados cometidos contra nós.
Não podemos seletivamente “eliminar o passado da nossa
memória. No entanto, a Bíblia diz que Deus não “lembra” a nossa maldade
(Hebreus 8:12).
Mas Deus é onisciente. Deus se lembra que “todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).
Portanto, tendo sido
perdoados, somos justificados e o céu é nosso, como se o nosso pecado nunca
tivesse ocorrido.
Se nós pertencemos a
Deus através da fé em Cristo, ele não nos condena por nossos pecados
(Romanos 8:1). Nesse sentido Deus
“perdoa e esquece.”
Devemos perdoar uns aos outros, “assim como Deus em Cristo
vos perdoou” (Efésios 4:32).
Não podemos permitir que uma raiz de amargura brote em
nossos corações (Hebreus 12:15).
O ideal é perdoar e
esquecer 1 Cor.13:5 afirma: O amor não guarda rancor.1 Pedro 4:8 Sobretudo,
amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. Devemos perdoar a todos que nos ofendem
Mesmo se o nosso agressor nunca se arrepende devemos perdoar
para nos libertar de uma carga pesada de amargura.
Hebreus 12:14 diz:
“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade
ninguém verá o Senhor.”
Não podemos ser santos, a menos que tenhamos paz com os
homens.
Algo surpreendente acontece quando perdoamos, temos paz e
descobrimos que a vida é mais alegre.
Mas, você pode dizer: “Olha o que ele fez! Eu não vou
perdoar.” Lembrem-se que quando perdoamos, duas pessoas ficam livres e uma
delas será você
SEXTA – MARCOS 8:12 - NAQUELES dias, havendo uma
grande multidão, e não tendo quê comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e
disse-lhes: - Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão
comigo, e não têm quê comer.
COMPAIXÃO DE JESUS
PARA COM OS FAMINTOS
SABADO – LUCAS. 9:13
- Mas
ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco
pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este
povo.
DA-LHES VÓS DE COMER
No término de mais um dia de trabalho, quando Jesus havia
curado os enfermos de uma grande multidão, os discípulos sugeriram ao Mestre
que despedissem aquelas pessoas
Para que, de alguma forma, pudessem ir pelas aldeias e
comprar comida para si, visto que o lugar era deserto e a hora avançada.
Na verdade, eles estavam tentando passar o problema adiante,
uma vez que se a multidão ficasse com eles até à noite, seriam os responsáveis
em alimentá-la.
E eles não viam condições viáveis para isso. Mas o Senhor
Jesus não é do tipo que despede alguém de mãos vazias.
Tal foi a surpresa deles quando o Senhor Jesus lhes disse
que não havia necessidade daquela multidão sair à procura de alimento,
Mas que eles mesmos deveriam (e podiam) dar-lhes de comer.
Quando Jesus ordenou: “dai-lhes, vós mesmos, de comer.” Ele
estava afirmando que, o que eles possuíam era o suficiente para ser
multiplicado e repartido à multidão;
Acontece que eles desconheciam o que o Senhor era capaz de
fazer com tão pouco (cinco pães de cevada e dois peixes) para tantos (cinco mil
homem, exceto mulheres e crianças).
Jesus sabia que o lugar era deserto, que a hora era avançada
e que a multidão estava faminta, mas ele tinha um plano especial para
alimentá-la.
E, o que os discípulos não sabiam, é que eles mesmos estavam
inseridos nesse plano.
Eles pensavam que a única solução para tão grande problema
seria despedir a multidão;
Não sabiam que o Senhor queria usá-los para aquela grande
obra e usaria o pouco que tinham para saciar a fome da multidão
Apesar de, muitas vezes, desconhecermos o que o Senhor Jesus
pode fazer com os nossos poucos cinco pães e dois peixinhos, não entendemos que
ele quer nos usar em seus projetos
Ele mesmo disse: Eu
bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de
paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Jr 29.11.
Complicamos a situação quando é tão simples.
É só colocar o pouco que temos nas mãos daquele que pode
multiplicar.
Não havia necessidade da multidão ir comprar comida nas
aldeias, ali estava o Pão Vivo que desceu do céu.
Um dos discípulos, André,
irmão de Pedro, disse: “Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois
peixinhos; mas que é isto para tantos?” (João 6.9).
Também perguntamos: que é isso para tantos? Como posso fazer
algo para Deus sendo tão incapaz?
Como posso pedir a Deus que cure alguém, se eu mesmo estou
enfermo?
Como posso pedir a Deus que supra a necessidade do meu
irmão, se tenho tantas necessidades?
Querido, esta é a grande prova do que o Senhor Jesus disse a
Paulo: “o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Co 12.9).
Se formos esperar estarmos completos, jamais faremos algo
para Deus. Ele vai realizar o milagre a partir do pouco que você tem.
Se pensarmos como os discípulos pensaram de antemão em
alimentar aquela multidão, certamente nossos projetos não sairão do papel.
Mas, ser fizermos como aquele rapaz que prontificou em
colocar à disposição do Mestre o seu único sustento daquela tarde, com certeza
o milagre vai acontecer;
O Senhor multiplicará, a multidão ficará saciada e ainda
sobejará.
Veja que aquele moço não hesitou em dispor do que tinha, mas
confiou em colocar nas mãos daquele que dá semente ao que semeia.
Quando os discípulos disseram que tinham algo, a ordem do
Senhor foi: Trazei-mos aqui
É necessário trazermos ao Senhor o que temos.
Traga o que você tem ao Mestre, e assim ele multiplicará capacitando-te
para realizar o plano que Ele já projetou para a sua vida.
Comece hoje com o pouco que o Senhor já te confiou.
Faça algo em prol do Reino de Deus. Comece de onde você
está.
Não importa se você tem apenas cinco pães e dois peixinhos;
o que importa é colocar à disposição de Deus o que você tem