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EBD 4º Trimestre Lição 9 Arrependimento e Fé para Salvação Leitura Diária

Só um Arrependimento Sincero, com uma Entrega total ao Senhor através da Fé Salvadora provoca Mudança de Vida e Comportamento Cristão



Lições bíblicas
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Arrependimento e Fé para Salvação

A origem da palavra no grego

O verbo que dá origem a palavra, em grego, é METANOEO, e é definido assim:

“Se arrepender, incluindo as idéias de reflexão, contemplação, e mudança de mente, pensamento, por exemplo, do julgamento e do sentimento, sobre aspectos morais, com referência particular ao caráter e conduta do próprio penitente.”

"O verbo METANOEO não deve restringir-se apenas à mera tristeza pelo pecado! O arrependimento no sentido de contrição; mas implica uma mudança de pontos de vista, de pensamento e de propósito, e uma conseqüente mudança da predisposição - arrependimento no sentido de conversão."

"mudar de idéia? por exemplo! arrepender-se?..., de ter ofendido alguém..."

"O arrependimento causa uma mudança na mente... O arrependimento causa uma mudança nas afeições

“O arrependimento opera uma mudança na vida.”

1- Duas espécies de Arrependimento

Há um arrependimento evangélico e há também um arrependimento legal. O arrependimento legal surge inteiramente através do temor das conseqüências do pecado. Esta é a espécie que Judas provou. O arrependimento evangélico é acompanhado de tristeza segundo Deus e se opera no coração pelo Espírito regenerador de Deus. É arrependimento evangélico que ora consideramos nesse estudo.

2- O que o arrependimento não é?

Não é uma reforma:

Muitos, em vez de mudar a sua atitude para com Deus, querem emendar a sua vida. Não dá certo e não é arrependimento.

Não é tristeza pelo pecado:

Muitos líderes religiosos dizem aos seus seguidores que tristeza é arrependimento, mas não é!

Paulo diz que "a tristeza segundo Deus opera arrependimento" (2 Cor. 7:10), por exemplo, a tristeza, segundo Deus, "opera" ou "produz" arrependimento, mas não é arrependimento!

Sem dúvida pode acompanhar o arrependimento, mas não é o arrependimento. Pessoas podem ficar emocionadas com a pregação e choram, mas se continuarem no mesmo rumo não mudaram de atitude para com Deus.

 O terror judicial na consciência não é arrependimento:

Muitos indivíduos, os quais foram apavorados pela exposição verdadeira de um julgamento pessoal e eterno, têm, mesmo assim, continuado no pecado e na rebeldia, tanto pela continuidade na sua auto justiça quanto pela rebeldia aberta.

Especialmente, esta é a verdade no caso dos pecadores no seu leito de morte. Eles viveram suas vidas na rebelião contra o Deus do Céu, mas o pensamento do: “temor de algo aterrorizante após a morte, aquele temor do julgamento eterno que deverá passar sobre todos... O prospecto de responder pelas ações" os causa muito terror de consciência, mas isto é muito distante do arrependimento.

Não é penitência:

Outros querem se afligir ou fazer certas obras, para pagar ou penar pelos seus pecados. Deus não aceita tais obras e não precisa fazê-las porque Cristo na cruz fez o pagamento dos nossos pecados.

Nega a suficiência da satisfação de Cristo pelos nossos pecados em franca contradição com a Escritura (Cf. Rom. 4:7, 8; 10:4; Heb. 10:14; 1 João 1:7).

Não é remorso:

Quando o pecador chega a perceber as conseqüências, do seu pecado ele tem remorso, isto é: ele lamenta a situação em que se encontra, mas não muda a sua atitude para com Deus.

O caso de Judas lscariotes é um exemplo de remorso. “Então Judas que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, TOCADO DE REMORSO, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciães dizendo: “Pequei, traindo sangue inocente” (Mateus 27:3 e 4) Não houve esperança, pois a sua confissão não foi de arrependimento, mas sim, de desespero e remorso.

Um caso de pseudo arrependimento

"Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos." (Mateus 27:3)

Há casos iguais ao de Judas, onde o indivíduo experimenta a "mudança de pensamento", mas a "mudança" não vem de uma mudança de atitude e emoção adequada, e, portanto não produz a "mudança de pensamento", revelando que esta mudança não é fruto da regeneração.

A palavra usada, a respeito de Judas, é METAMELOMAI. A palavra significa que Judas ficou entristecido que fora "capturado" ou "condenado", e não significa que ele "arrependera-se" e Deus "recusou-se em salvá-lo."

"Esta palavra expressa remorso, e pode ou não ser seguida de mudança de proposta ou conduta; muito diferente da palavra (METANOEO) usada para denotar o arrependimento à vida." (BROADUS, J. A. MATEUS, p. 438)." "O verbo METAMELOMAI ocorre no N. T. apenas cinco vezes (Mt. 21:29, 27:3; II Co. 7:8; Hb 7:21 de Salmos 109:4). Paulo distingue claramente o que é mera tristeza do ato do arrependimento, o qual chama de METANOIAN (II Co 7:9). “No caso de Judas (Mateus 27:3) foi mero remorso” (ROBERTSON, A. T. WORD PICTURES, vol. 1, p. 170) "A palavra METAMELOMAI significa mudança de afeição de alguém, pesar; sempre acompanhada com a idéia de tristeza." (BOYCE, J. P. ABSTRACT OF SYSTEMATIC THEOLOGY, p. 383).

3-Os elementos constituintes do Arrependimento.

(a). O pecado é reconhecido.

O homem deve ver-se a si mesmo como diferente de Deus e em rebelião contra Deus. Deve ver a oposição que vai de sua condição com a santidade de Deus. Deve ver que Deus detesta sua condição e seu estado. O reconhecimento do pecado que entra no arrependimento para a salvação tem a ver, primariamente, não com o fato que o pecado traz castigo senão com o fato que o pecado ofende a Deus. Há, sem dúvida, um temor das conseqüências eternas do pecado; o que não é, porém, a coisa primária.

Este reconhecimento do pecado é convicção e ele constitui o elemento intelectual do arrependimento.

(b). O pecado é lamentado e aborrecido.

A tristeza divina entra no arrependimento. Quando alguém se vê a si mesmo como se fora diante de Deus, ele é trazido a lamentar o seu pecado e a aborrecê-lo. Isto é o elemento emocional do arrependimento.

(c). O pecado é abandonado

Não é completo o arrependimento enquanto não houver uma deserção íntima do pecado que conduz a uma mudança externa da conduta. Isto é o elemento voluntário ou volitivo do arrependimento. Assim o arrependimento concerne à inteira natureza interna: intelecto, emoção e vontade.

4- Ilustrações da Palavra de Deus

Davi, o Ilustre Rei de Israel, cometeu adultério com Bate-Seba, a linda mulher de Urias, o heteu, (II Samuel 23:39 ) do exército de Israel.

Não apenas cometeu Davi o adultério, assim como enviou Urias a morrer na guerra. (II Samuel 11:15 )

Em Salmos 51, Davi confessa, e se arrepende de seus grandes e graves pecados. Ele diz: "Contra Ti, contra Ti somente pequei, e fiz o que é mal a Tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.” (Salmos 51:4)

"Ele não substitui, portanto, direta ou indiretamente, Deus pelo homem, este como sendo a vítima, o qual é o único sentido que pode ser deduzido através da frase! contra ti? Esta idéia, entretanto, está sem dúvida implícita, assim como também perfeitamente consistente com o uso das Escrituras, no descrever do pecado contra Deus. E mesmo o homicídio, o pior crime que possa vir a ser cometido contra o homem, é condenado e punido, como uma violação contra a imagem de Deus (Gen. 9:6)"

 Pedro, o Apóstolo, quem esteve entre os três mais íntimos dos apóstolos, praguejou e jurou a não conhecer a Cristo.( Mateus 26:74 ) Quando Cristo olhou a ele, Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito (Lucas 22:61), saindo dali (Marcos 14:72) e chorou amargamente, por ter pecado contra o Senhor da Glória.

A parábola do Filho Pródigo fornece-nos com um excelente exemplo de arrependimento. O filho pródigo virou as costas para o pai e desprezou o seu lar porque para ele a terra distante era muito melhor. Entretanto, depois da sua experiência na terra distante e enquanto estava apascentando os porcos, e com muita fome, ele mudou de pensamento e de atitude para com o pai e também para com a terra onde estava. (Lucas 15:17 e 18). Ele se arrependeu, e mudou de rumo.

O outro exemplo é de um dos salteadores que foi crucificado com Cristo. No princípio ele blasfemava e escarnecia de Cristo (Mateus 27:44), mas enquanto estava pendurado na cruz percebeu que o homem crucificado ao seu lado era diferente dos demais. Ele repreendeu o outro salteador que estava blasfemando do Filho de Deus (Lucas 23:40 e 41). O salteador se arrependeu e mudou de atitude para com Jesus Cristo.

5 - O arrependimento age para com os nossos próximos.

Apesar de que arrependimento não é uma obra que ganha salvação, arrependimento que leva à salvação vai resultar em obras. É impossível completamente e totalmente mudar sua convicção sem que isso cause uma mudança em ação. Na Bíblia, arrependimento resulta em uma mudança de comportamento. Por isso João Batista convidou as pessoas a produzir “frutos dignos de arrependimento” (Mateus 3:8). Uma pessoa que realmente se arrependeu de sua rejeição de Cristo e passou a ter fé nEle vai tornar isso evidente através de uma vida transformada (2 Coríntios 5:17; Gálatas 5:19-23; Tiago 2:14-26). Arrependimento, propriamente definido, é necessário para salvação. Arrependimento bíblico é mudar de convicção sobre Jesus Cristo e tornar-se para Deus em fé para salvação (Atos 3:19). Tornar-se contra o pecado não é uma definição de arrependimento, mas é um dos resultados do arrependimento genuíno que foi baseado em fé verdadeira pelo Senhor Jesus Cristo.

Se alguma pessoa teve uma "mudança de mente", a respeito de seu relacionamento com Deus, esta terá, sem dúvida alguma, uma "mudança de mente", a respeito dos seus próximos.

Se o pecador estiver realmente arrependido de seu pecado perante de Deus, então ele estará arrependido a respeito de seu relacionamento com seu "conterrâneo". O mesmo

Deus que deu os primeiros cinco Mandamentos, os quais eram de regulamentar a conduta de alguém para com Ele, também deu os últimos cinco para regulamentar a conduta de alguém com seus semelhantes.

O relatório de Zaqueu testifica que o arrependido passará por uma mudança de mente para com o seu próximo. Zaqueu foi um homem que cobrou mais do que deveria, como cobrador de impostos. Todavia, quando ele se arrependeu de seus pecados perante Deus, ele disse: "Eis que dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado."( Lucas 19:8)

O apóstolo João diz claramente que quem se arrependeu diante de Deus (e agora ama a Deus), também arrepender-se-á diante do povo de Deus (e agora ama o povo de Deus). (I João 5:1 )

6 - O arrependimento é um dom de Deus.

As três passagens seguintes provam isto:

”A Ele Deus exaltou com a Sua destra para ser Príncipe e Salvador, para dar o arrependimento a Israel e remissão dos pecados.” (Atos 5:31)

Ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade? (2 Tim. 2:24,25). (Rm 2:4)

E quando ouviram estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios concedeu Deus o arrependimento para a vida. (Atos 11:18).

O sentido disso é, simplesmente, que o arrependimento se opera no homem pelo poder vivificador do Espírito Santo, como já o notamos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Pergunta: "O que é arrependimento? É arrependimento necessário para salvação?”

Muitos entendem que o termo “arrependimento” significa “tornar-se contra o pecado”. Essa não é a definição bíblica de arrependimento. Na Bíblia, a palavra “arrepender” significa “mudar de idéia/convicção”. A Bíblia também nos diz que arrependimento verdadeiro vai resultar em uma mudança de comportamento (Lucas 3:8-14; Atos 3:19). Atos 26:20 declara: “mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.” Uma definição bíblica e completa de arrependimento é mudar de convicção sobre algo que resulta em mudança de comportamento.

Qual é então a conexão entre arrependimento e salvação?

O livro de Atos aparenta se focalizar especialmente em arrependimento em relação à salvação (Atos 2:38; 3:19; 11:18; 17:30; 20:21; 26:20). Arrepender-se, em relação à salvação, é mudar sua convicção sobre Jesus Cristo. Na pregação de Pedro no Dia de Pentecostes (Atos 2), ele conclui com um chamado para as pessoas se arrependerem (Atos 2:38). Arrepender-se de quê? Pedro está convidando as pessoas que rejeitaram a Jesus (Atos 2:36) a mudar seus pensamentos sobre Ele e reconhecer que Ele é realmente “Senhor e Cristo” (Atos 2:36). Pedro está convidando as pessoas a transformarem suas mentes deixando para trás sua rejeição de Cristo como o Messias e passar a ter fé Nele como Messias e Salvador.

(Lc 3.7,8) Refletindo sobre este texto fiz-me a seguinte pergunta: o que realmente me incomoda quando peco? Encontrei, então, duas possíveis respostas: (1) o medo da punição, do castigo, da ira divina ou (2) o pecado em si, ou seja, a própria consciência do erro e o quanto isso desagrada o meu Deus. Se a primeira reposta for verdadeira, quando eu peco, não me incomoda o fato de ter ofendido o meu Redentor, mas a possibilidade de ser punido por isso. Por outro lado, sendo a segunda verdade, temo, não apenas o castigo, mas perder a comunhão com o amado de minha alma.

Quando João começou a batizar no Jordão, muitas pessoas iam até ele para serem batizadas. Ele pregava o batismo para o arrependimento. E, de fato, contam-nos as Escrituras que os que vinham até o Batista confessavam seus pecados e eram por ele batizados. Entre essas pessoas estavam também os fariseus. Estes também confessaram seus pecados e queriam ser batizados por João para o arrependimento. Porém, aos fariseus, João repreendeu duramente e os chamou de "raça de víboras".

Então, por que João os repreende tão severamente? Porque buscavam o arrependimento por motivos errados. Quais eram os motivos errados? Eles buscavam o arrependimento por causa da "ira vindoura" – o juízo de Deus. Mas, alguém pode perguntar: não é este o motivo pelo qual os pecadores devem se arrepender? Já que sem arrependimento não há perdão o que acarreta condenação eterna. Então, o que há de errado com os motivos dos fariseus?

O erro é igual ao que muitas vezes nós mesmos cometemos: buscar o perdão por nossa própria causa e não por causa de Deus. Em outras palavras, buscar o perdão porque não queremos ser prejudicados – castigados – e não porque amamos a Deus. Esta idéia de pedir perdão para não ser castigado está tão impregnada em nossas mentes que nem percebemos que é assim que agimos na maioria das vezes. Vou dar alguns exemplos que comprovam isso. Você já percebeu que quando você quer muito alguma coisa e ora intensamente para obtê-la, você também se torna muito mais cuidadoso com o pecado, evitando-o ao máximo. Isto acontece porque temos medo de que Deus se zangue conosco por termos pecado e, como castigo, nos prive daquilo que tanto queremos. Um outro exemplo: depois de termos pecado sentimo-nos mal com isso: o coração fica apertado, a consciência nos perturba tanto que parece até uma dor física, perdemos a paz, o prazer e sequer conseguimos nos divertir por causa do remorso em nossa mente. Então, oramos, buscando o perdão de Deus. Você vai perguntar: o que há de errado nisso? Nada, se o fizéssemos por amor a Deus. Mas, quando fazemos isso simplesmente para nos sentirmos bem novamente, buscamos o perdão por motivos errados e egoístas.

A busca do perdão deve ser conseqüência do verdadeiro arrependimento. Este arrependimento não tem a ver somente com o medo do castigo, mas também e principalmente com o amor que temos pelo Santo Deus. O perdão tem a ver com o outro e não com nós mesmos, ou seja, não devemos pedir perdão para nos preservar, senão por amarmos a quem ofendemos. Isto se torna ainda mais real e necessário em nosso relacionamento com Deus. Quando pecamos ofendemos a Deus, agredimos a sua santidade, desonramos a obra de Cristo e somos levianos com a graça e com a misericórdia divinas. Ainda mais, mostramos não compreender quão sério e grave é o pecado para Deus, pois por causa do pecado o Pai sacrificou seu único Filho. Assim, o arrependimento e a busca do perdão devem, antes de tudo, refletir a consideração que temos por Deus e por tudo que fez por nós através de Cristo. Baseado no que revelam as Escrituras, que o céu não é bom porque lá há ruas de ouro e outras maravilhas, mas porque no céu é impossível pecar, logo lá não poderei desagradar nem ofender o meu Deus.

II. A FÉ :

Aqui temos a referência à fé salvadora; por isto notamos:

1- A FÉ SALVADORA DEFINIDA

A fé salvadora é confiança e firmeza no Senhor Jesus Cristo como o Salvador pessoal de alguém e portador de pecados. E, desde que a salvação inclui a santificação tanto como a justificação, a fé salvadora alcança a entrega do ser a Cristo.A salvação é dada por Deus sem merecimento algum da nossa parte. Pela fé recebemos a salvação, pois é o meio pelo qualsomos salvos. A palavra mais empregada para descrever a fé é “crer”, mas também há outras como VIR a Cristo (Mat 11:28). “ENTRAR pela porta” (João 10:9) “RECEBER” (João 1:12), e “ABRIR a porta” (Apocalipse 3:20). No Novo Testamento alguns versículos que conhecemos melhor são os que dão ênfase à fé, como: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa” (Actos 16:31). “O justo viverá por fé” (Romanos 1:17), e “e tua fé te salvou (Mateus 9:22). Portanto, queremos saber o que é a fé”.

2 - A FÉ SALVADORA DISTINGUIDA DE SUAS IMITAÇÕES

(1). Crença histórica

Isto é mera crença nos fatos da revelação como matérias de história, incluindo a crença na existência de Deus e em que houve um homem chamado Jesus que pretendeu ser o Filho de Deus. Pode ver-se prontamente que semelhante crença não tem valor salvador.

(2). Assentimento intelectual

Isto sobe mais um degrau, trazendo aceitação mental das coisas reveladas de Deus e Jesus Cristo. Assim, um que crê na existência de Deus vem a crer nEle como sendo um ser segundo a Bíblia O revela ser e um que crê que semelhante pessoa como Jesus viveu, vem a crer que Ele era o Filho de Deus e que Ele morreu como um sacrifício pelo pecado. Isto é um passo para a fé salvadora, mas não é ela mesma.

O campbelismo ensina que a fé salvadora não é nada mais que o precitado. Ele se fia em passagens como 1 João 4:15 e 5:1. Mas estas passagens devem ser compreendidas à luz de toda a outra Escritura e esta certamente proíbe que a crença referida nessas passagens deva ser entendida como sendo mero assentimento intelectual à deidade de Cristo. A fé salvadora não é meramente mental (intelecto), mas do coração (emoções). Vide Rom. 10:9,10. A crença de que se falou nas passagens supra é tal como é produzida no coração por um conhecimento experimental do poder de Cristo.

Dois fatos, então, quanto às circunstancias sob as quais estas expressões foram enunciadas, lançam luz sobre elas.

A. O perigo de se professar crença na deidade de Cristo foi tal nos dias apostólicos que ninguém o faria assim a menos que impulsionado por verdadeira fé nEle.

B. O cristianismo apresentou tal contraste com o judaísmo e paganismo que ninguém creria na deidade de Cristo sem verdadeira fé nEle. Aqueles que não tinham esta fé considerariam a Jesus como um impostor.

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