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A Doutrina dos Anjos. Parte 2, "Verdadeiramente Bíblica"

A Doutrina dos Anjos. Parte 2

Anjos são exércitos como seres alados para nos favorecer. Desde a entrada do pecado no mundo, eles são enviados para dar assistência aos herdeiros da salvação. Eles se regozijam com a conversão de um pecador, exercem vigilância protetora sobre os crentes, protegem os pequeninos, estão presentes na igreja. A ideia de que alguns deles servem de anjos da guarda de crentes individuais não tem apoio nas escrituras. Embora os anjos não constituam um organismo, evidentemente são organizados de algum modo; A Bíblia emprega certos nomes específicos para indicar classes de anjos.

Anjos bons são chamados “anjos eleitos” (1 Tm 5:21) e evidentemente receberam graça suficiente para habilitá-los a manter sua posição de perseverança, pela qual foram confirmados em sua condição e agora são incapazes de pecar . São chamados também de “santos anjos ou anjos de luz” (2Co 11:14). Sempre contemplam a face Deus (Lc 9:26), e tem vida imortal ( Lc 20:36 ). Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus ( Ne 9:6; Fp 2:9-11; Hb 1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Salmos 103:20; 148:2 Apocalipse 5:11).
QUATRO TIPOS DE ANJOS BONS:
ANJOS BONS.

Tanto no grego quanto no hebraico a palavra “anjo” significa “mensageiro”. São exércitos como seres alados (Dn 9:21; Apocalipse 14:6) para nos favorecer. Desde a entrada do pecado no mundo, eles são enviados para dar assistência aos herdeiros da salvação (Hb 1:14). Eles se regozijam com a conversão de um pecador (Lc 15:10), exercem vigilância protetora sobre os crentes (Salmos 34:7; 91:11), protegem os pequeninos (Mateus18:10), estão presentes na igreja (1 Tm 5:21) recebem aprendizagem das multiformes riquezas da graça de Deus (Efésios 3:10; 1 Pe 1:12) e encaminham os crentes ao seio de Abraão (Lc 16:22,23). A idéia de que alguns deles servem de anjos da guarda de crentes individuais não tem apoio nas Escrituras. A declaração de Mateus18:10 é geral

demais, embora pareça indicar que há um grupo de anjos particularmente encarregado de cuidar das criancinhas. At 12:15 tampouco o prova, pois esta passagem mostra apenas que, naquele período primitivo havia alguns, mesmo entre discípulos, que acreditavam em anjos guardiões.
Embora os anjos não constituam um organismo, evidentemente são organizados de algum modo. Isto ocorre do fato de que ao lado do nome geral “anjo”, a Bíblia emprega certos nomes específicos para indicar classe de anjos. O termo grego “angelos” (anjos = mensageiros ) também e freqüentemente aplicado a homens (Mateus11:10; Mc 1:2; Lc 7:24; 9:52; Gl 4:14). Não há nas Escrituras um nome geral, especificamente distintivo, para todos os seres espirituais. Eles são chamados filhos de Deus, (Jó 1:6; 2:1) espíritos (Hb 1:14), santos (Salmos 89:5,7; Zc 14:5; Dn 8:13 ), vigilantes (Dn 4:13,17). Contudo, há nomes específicos que indicam diferentes classes de anjos.

ANJOS MAUS
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e como o homem dotado de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu (2 Pe 2:4; Jd 6). O pecado, no qual eles e seu chefe caíram foi o orgulho. Alguns tem pensado que a ocasião de rebelião dos anjos foi a revelação da futura encarnação do Filho de Deus e a obrigação deles o adorarem.

Segundo as Escrituras, os anjos maus passam o tempo no inferno (2 Pe 2:4) e no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (Jo 12:31; 14:30; 2 Co 4:4; Apocalipse 12:4,7-9). Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Co 4:3,4; Efésios 2:2; 6:11,12); este poder está aniquilado para aqueles que são fieis a Cristo, pela redenção que ele consumou (Apocalipse 5:9; 7:13,14). Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Pe 1:12), mas no inferno foi preparado o eterno castigo dos anjos maus (Mateus. 25:41).

Os anjos maus são empregados na execução dos propósitos de Satanás, que são opostos aos propósitos de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos contra a vida espiritual e o bem estar do povo de Deus.

ANJOS BONS: ARCANJOS.

O termo arcanjo só ocorre duas vezes nas escrituras (1 Ts 4:16; Jd 9), mas há outras referências para ao menos um arcanjo, Miguel. Ele é o único a ser chamado de arcanjo e aparece comandando seus próprios anjos (Apocalipse 12.7) e como príncipe do povo de Israel (Dn 10:13,21; 12.1). A maneira pela qual Gabriel é mencionado também indica que ele é de uma classe muito elevada. Ele está diante da presença de Deus (Lc 1:19) e a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com relações ao reino de Deus (Dn 8:16; 9:21).
PRINCIPADOS, POTESTADES, TRONOS E DOMÍNIOS.
A Bíblia menciona certas classes de anjos que ocupam lugares de autoridades no mundo angélico, como principados e potestades (Efésios 3:10; Cl 2:10), tronos (Cl 1:16), domínios (Efésios 1:21; Cl 1:16 ) e poderes (Efésios 1:21 , 1 Pe 3:22). Estes nomes não indicam espécies de anjos, mas diferenças de classe ou de dignidade entre eles. Embora em Efésios 1:21 a referência parece incluir tanto anjos bons quanto os maus, nas outras passagens essa terminologia se refere definitivamente apenas aos anjos maus (Rm 8:38; Efésios 6:12; Cl 2:15). Veja mais abaixo.

ANJOS BONS: SERAFINS. Mencionados somente em Is 6:2,6, constituem uma classe de anjos muito próxima dos querubins. São representados simbolicamente em forma humana com seis asas cobrindo o rosto, os pés e duas prontas para execução das ordens do Senhor. Permanecem servidores em torno do trono do Deus poderoso, cantam louvores a Ele e são considerados os nobres entre os anjos.

ANJOS BONS: QUERUBINS.

São responsáveis pela guarda da entrada do paraíso (Gênesis3:24), observam o propiciatório (Ex 25:18,20; Salmos 80:1; 99:1; Is 37:16; Hb 9:5) e constituem a carruagem de que Deus se serve para descer à terra (2 Sm 22:11; Salmos 18:10). Como demonstração do seu poder de majestade, em Ez 1° e Apocalipse 4° são representados simbolicamente como seres vivos em várias formas. Mais do que outras criaturas, eles foram destinados a revelar o poder, a majestade e a glória de Deus, e a defender a santidade de Deus no jardim do Éden, no tabernáculo, no templo e na descida de Deus à terra.


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