A Razão da Nossa Fé

Lição 5

A Identidade do Espírito Santo

O Espírito Santo; Sua Divindade, Seus Nomes Divinos e Seus Símbolos; Sua Descrição Pessoal no AT E NT; Os Agravos e a Blasfémia contra Ele



Lições bíblicas adultos
3º trimestre 2017
A Razão da Nossa Fé
Assim cremos, assim vivemos
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SUBSÍDIOS.EBD, LIÇÃO 5,3ºTRIM. – A IDENTIDADE DO ESPÍRITO SANTO,

(PNEUMATOLOGIA)

Pneumatologia é a ciência que estuda a existência do Espírito Santo, sua natureza divina, seus atributos e manifestações,

Seu relacionamento com Deus e com Cristo, bem como sua atuação em relação ao universo físico e espiritual, os seres e as coisas.

Apesar dos esforços que muitos têm empreendido para negar sua existência e poder, o Espírito Santo é um ser dotado de personalidade.

Um ser moral, pessoal e divino.

E essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino da redenção.

O Espírito Santo é uma pessoa.

A pessoa do Espírito não pode ser confundida com alguma forma corpórea

Ele não necessita de corpo material para manifestar-se.

Sua personalidade é espiritual e incorpórea.

Não se trata de um espírito criado como um anjo ou um homem.

A palavra “espírito” deve ser interpretada com cuidado.

Em relação ao homem, seu espírito foi criado por Deus.

Em relação ao próprio Deus, a palavra “espírito” ganha um sentido especial, porque Ele é o “Espírito Eterno” Hb 9.14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus,…

Ele é o Espírito pessoal com todas as manifestações próprias da sua personalidade.

Ao referir-se ao Espírito Santo, a Bíblia utiliza-se de pronomes pessoais.

Encontramos em João 16.8,13,14 pronomes pessoais como: ele, aquele, dele, etc.

Em João 14.16 temos a expressão “outro Consolador” referindo-se ao Espírito Santo como Pessoa.

Ao afirmar que enviaria o Espírito Santo, o Consolador, Jesus usou o pronome grego allos (outro), significando “outro do mesmo tipo”.

Isto quer dizer que Ele enviaria outra pessoa especial, o “paracleto” que ficaria com seus discípulos para sempre.

O termo grego “paracleto” significa “aquele” que vem para socorrer, ajudar, assistir.

O Espírito Santo exerce atributos de uma personalidade.

Há, pelo menos, três atributos que revelam a personalidade do Espírito, que são: o intelecto, a vontade e o sentimento.

Através do intelecto o Espírito Santo fala} pensa, raciocina e têm poder de determinação, são elementos típicos de personalidade, Rm 8.27; 1 Co 2.10,11, 16

Através do desejo humano o Espírito Santo tem o poder de agir de conformidade com a vontade divina, Hb 2.4

Em relação ao sentimento do Espírito Santo, é evidente que Ele possui todos os graus de afeição e sensibilidade de quem ama, consola, geme, chora e intercede (Rm 8.26,27; Ef 4.30).

Muitos ignoram que o Espírito Santo realmente é uma pessoa.

Eles acreditam que seja uma força impessoal, uma influência ou um sentimento avivado.

Porém, o Espírito Santo é uma pessoa, a terceira pessoa da Trindade.

A Bíblia usa pronome pessoal em relação a Ele. Está escrito: “Quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiará! Jo 16.13, Quando ele vier, convencerá o mundo Jo 16.8ª

A Bíblia descreve atitudes de pessoas com a do Espírito Santo:

Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo, At 5.3

Alguém pode falar contra o Espírito Santo, Mt 12.32

É possível alguém entristecer o Espírito Santo Ef 4.30

Devemos obedecer ao Espírito Santo (At 5.32b).

Nomes divinos são dados ao Espírito Santo.

Nas Escrituras, o Espírito Santo é expressamente chamado Deus , At 5.9

Também é chamado Senhor (2Co 3.18).

Ele possui os atributos de Deus e realiza obras que só o Altíssimo poderia realizar.

Se o Espírito Santo existe como ser divino significa que Ele não é meramente uma parte deste ser, mas é o próprio Deus Espírito (Jo 4.24).

Ele tem existência própria sem dissociar-se da divindade (Hb 9.14).

As três pessoas da Trindade são distintas em suas manifestações, mas pertencem à mesma essência indivisível e eterna.

O Espírito Santo não se originou em nada e em ninguém. Ele é eterno. Ele é Deus.

Além de nomes, o Espírito Santo detém atributos divinos, como:

Eternidade, Hb 9.14,Onipresença (SI 139.7-10); Onipotência, Lc 1.35, Onisciência (ICo 2.10).

Outra incontestável prova da divindade do Espírito Santo é que Ele realiza trabalhos exclusivos de Deus.

Foi o Espírito de Deus quem deu a vida à Criação (Gn 1.2);

E o Espírito Santo quem transforma o homem pecador em uma nova criatura, por meio do novo nascimento (Jo 3.3-8)

 Foi o Espírito Santo quem levantou a Cristo da morte, mediante a ressurreição (Rm 8.11),

Como Deus Pai e Deus Filho, o Espírito Santo é membro da divindade.

Historicamente os arianos, sabelianos e salvianos consideram-no como uma força que vem do Deus eterno, mas estes grupos foram considerados heréticos pela Igreja Ortodoxa.

A própria Bíblia chama Deus ao Espírito Santo.

Entre as coisas que Jesus ordenou que seus discípulos fizessem, pouco antes de sua ascensão, estava: ‘'Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

Jesus colocou de modo claro o Espírito Santo na mesma posição do Pai e do Filho.

Diz que o Espírito Santo tem a mesma autoridade, poder e glória que Eles.

Os símbolos do Espírito Santo.

Eles representam a ação do Espírito Santo através dos vários ministérios que exerce em favor do povo de Deus.

Fogo (Lc 3.16). Fala da sua grande força em relação às diversas maneiras de sua operação, Mais do que isto, o fogo fala da ação purificadora do Espírito Santo.

 Vento (At 2.2). Jesus falou do vento como símbolo do Espírito Santo. O vento apesar de invisível é real. Não podemos tocá-lo nem compreendê-lo, mas o sentimos.

Óleo e Azeite (Zc 4.2-6). Simbolizando o Espírito Santo, o óleo era usado nas solenidades consagratórias de profetas, sacerdotes e reis em Israel.

Selo (Ef 1.13). O selo é prova de propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação. Estas palavras expressam a situação daqueles que foram selados pelo Espírito Santo.

Pomba (Mt 3.16-17). O Espírito Santo veio sobre os discípulos no dia de Pentecostes, em forma de fogo - havia o que queimar.

Sobre Jesus, no entanto, veio em forma corpórea duma pomba - símbolo da pureza e da inocência de Cristo.

Água, Rio, Chuva (Jo 7.37-39).

E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.

Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.

E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.


O Espírito Santo no Antigo Testamento

A obra do Espírito Santo no AT.

A Bíblia descreve várias atividades do Espírito Santo no AT.

O Espírito Santo desempenhou um papel ativo na criação.

O segundo versículo da Bíblia diz que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas, Gênesis.1:2, preparando tudo para que a palavra criadora de Deus dessa forma ao mundo.

Tanto o Verbo de Deus (i.e., a segunda pessoa da Trindade) quanto o Espírito de Deus, foram agentes na criação (ver Jó 26.13; SI 33.ó).

Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar sua palavra ao povo (Nm 11.29; ISm 10.5,6,10; 2Cr 20.14; 24.19,20; Ne 9.30; Is 61.1-3; Mq 3.8; Zc 7.12; cf. 2Pe 1.20,21).

Ezequiel ensina que os falsos profetas “seguem o seu próprio espírito”, ao invés de andarem segundo o Espírito de Deus (Ez 13.2,3).,

Era possível, entretanto, o Espírito de Deus vir sobre alguém que não tinha um relacionamento genuíno com Deus para levá-lo a entregar uma mensagem verdadeira ao povo (Nm 24.2).

O mesmo Espírito veio sobre Gideão (Jz 6.34), Davi (ISm 16.13) e Zorobabel (Zc 4.6).

Noutras palavras, no Antigo Testamento a maior qualificação para a liderança era a presença do Espírito de Deus.

O Espírito de Deus vinha sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais.

A José, um exemplo notável, foi dado o Espírito para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de Faraó (Gn 41.38-40).

Bezalel e Aoliabe, aos quais Deus concedeu a plenitude do seu Espírito para que fizessem o trabalho artístico necessário à construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros (ver Êx 31.1-11; 35.30-35).

A plenitude do Espírito Santo, aqui, não é exatamente a mesma coisa que o batismo no Espírito Santo no Novo Testamento.

No Antigo Testamento, o Espírito Santo vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados para servirem a Deus de modo especial, e os revestia de poder (Êx 31.3-4).

O Espírito do Senhor veio sobre muitos dos juízes, tais como Otniel (Jz 3.9,10); Gideão (Jz 6.34); Jefté (Jz 11.29) e Sansão (Jz 14.5,6; 15.14-16).

Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura

Quando Deus opta por usar grandemente uma pessoa, o seu Espírito vem sobre ela.

Os que deixam de viver pelo Espírito de Deus experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (Nm 14.29).

Note que, nos tempos do AT, o Espírito Santo vinha apenas sobre umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia.

Não houve nenhum derramamento geral do Espírito Santo sobre Israel.

Este derramamento de forma mais ampla (cf. J1 2.28,29; At 2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.

O Espírito Santo no Novo Testamento

As obras do Espírito Santo provam a sua divindade, assim como as obras que Jesus realizou como homem comprova que Ele é o Filho de Deus (Jo 5.36; 10.25,38; 14.11).

O Espírito sempre opera em' conjunto com a Trindade, pois é o ativador de todas as coisas.

A revelação do Espírito Santo no NT.

O Espírito Santo é o agente da salvação.

Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de Jesus (Jo 14.16,26),

Realiza o novo nascimento’ (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de Cristo (ICo 12.13).

Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o Espírito Santo (Jo 3.3-6; 20.22) e nos tornamos co- participantes da natureza divina (2Pe 1.4).

Uma das principais atividades do Espírito Santo é (trabalhar na vida dos pecadores a fim de. convencê-los de seus pecados e da perdição eterna.

O Espírito Santo, em seu relacionamento com os homens, opera em três dimensões distintas:

 Na mente, no sentimento e na vontade,

Na esfera da mente. Ele opera no intelecto humano convencendo o pecador acerca de sua necessidade de um Salvador pessoal.

Na esfera do sentimento. Ele procura sensibilizar o pecador acerca do seu estado espiritual procurando persuadi-lo à decisão para a salvação.

 Pela área do sentimento, o Espírito conduz o pecador à emoção e à alegria de receber a dádiva divina: a salvação e Cristo.

Ele mostra-lhe a importância dessa decisão (Jo 1.12), levando o pecador a confessar e a deixar o pecado (Pv 28.13; 2Tm 2.19; lJo 1.9).

Na esfera da vontade. O Espírito Santo desperta o desejo de decisão por Cristo (Jo 16.8-10).

A missão do Espírito Santo é convencer o pecador sobre seu estado de perdição eterna,

Caso não aceite a única providência divina para salvação da humanidade: a expiação do pecado mediante o sacrifício vicário de Cristo.

O pecador não é forçado pelo Espírito Santo a decidir-se ao lado de Cristo, ou a reconhecer-se culpado.

O Espírito não utiliza argumentos da lógica humana; convence-o simplesmente pelo seu poderoso, amoroso e persuasivo testemunho.

O Espírito convence da justiça.

Ao convencer o pecador de suas transgressões e, consequente dependência de Deus, o Espírito da verdade apresenta convincentemente a única solução para o homem; a redenção mediante a “justiça de Cristo” (Rm 3.21-25).

O Espírito convence do juízo (Jo 16.8,11).

Cristo recebeu a condenação da nossa culpa (Is 53.4,5) que foi o juízo imediato contra o pecado.

Porém, aqui a palavra “juízo” possui, também, sentido futuro, ou seja, o juízo divino que será derramado sobre aqueles que rejeitarem a graça salvadora de Cristo oferecida hoje.

O Espírito Santo trabalha diuturnamente no sentido de convencer as pessoas acerca do inevitável juízo futuro contra o pecado, os pecadores e o diabo.

De certo modo, o juízo contra o diabo já foi decretado na consumação da obra expiatória de Cristo (Cl 2 14,15).

Um dia todos os ímpios, de todas as eras, haverão de comparecer perante o grande Trono Branco no Juízo Final (Ap 20.11-15).

Há muita diferença entre sentir simpatia pelo evangelho e converter-se sinceramente a Cristo.

Entretanto, quando alguém ouve atentamente a voz do Espírito de Deus e se convence da verdade do evangelho, sua vida é radicalmente mudada, transformada.

Após o derramamento do Espírito no Dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro levantou sua voz e pregou com autoridade: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3.19).

Ora, a conversão promove mudança de comportamento é como dar meia volta e retornar para Deus.

A verdadeira conversão traduz-se no arrependimento sincero do pecador e na imediata regeneração operada pelo Espírito Santo no interior do homem.

Quando o homem “nasce de novo”, sua nova vida em Cristo torna-se o centro das operações do Espírito, que produzem benefícios, tanto para o próprio crente como para a Igreja, o “corpo de Cristo”.

 O trabalho do Espírito é confirmar a salvação recebida (Rm 8.16), dando ao novo crente a certeza de que está realmente salvo.

A partir de então, o Espírito Santo conduz o crente à vitória sobre o pecado, que antes o dominava.

Vivendo no domínio do Espírito o crente está apto a dominar as concupiscências da carne e o mundo (Rm 8.4; G1 5.16

O Espírito Santo é o agente da nossa santificação.

Na conversão, o Espírito passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; ICo 6.19).

Ele nos santifica, purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão do pecado (Rm 8.2-4; G] 5.16.17: 2Ts 2.13)

Testifica que somos filhos de Deus])(Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a Deus (At 10.45.46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus

Produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que glorificam a Deus (G1 5.22,23; IPe 1.2)

É o nosso mestre divino que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; ICo 2.10-16) e também nos revela Jesus e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.13-14);

Nos comunica, sempre, o amor de Deus)(Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jó~J4,16T lTs 1.6).

O Espírito Santo é o agente divino para o serviço do Senhor.

O Espírito Santo reveste os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dele.

Esta obra relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito.

Quando somos batizados no Espírito, recebemos poder para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (At 1.8).

Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre Cristo (Jo 1.32,33) e sobre os discípulos (At 2.4), e que nos capacita a proclamar a Palavra de Deus (At 1.8; 4.31) e a operar milagres (At 2.43; 3.2- 8; 5.15; 6.8; 10.

O plano de Deus é que todos os cristãos recebam o batismo no Espírito Santo| (At 2.39).

Para realizar o trabalho do Senhor, o Espírito Santo outorga dons espirituais aos fiéis da Igreja para edificação e fortalecimento do corpo de Cristo

Agravos Contra o Espírito Santo

Quando se trata da operação do Espírito Santo na vida do crente, a sua manifestação depende da atitude que ele mostrou para com o Espírito Santo.

Ele espera que a pessoa, voluntariamente, o aceite (Ap 3.20; At 16.14).

Assim é que o Espírito Santo opera na vida do crente que lhe dá plena liberdade de ação (2Co 3.17).

Qualquer resistência impede a sua operação:

 Resistir o Espírito Santo (At 7.51). Aqui se trata de uma atitude oposicionista contra o Espírito Santo, quando Ele fala ao homem (Ne 9.30).

Esta atitude caracterizava os religiosos no tempo de Estevão, os quais, embora convencidos pelas palavras inspiradas que haviam ouvido, levantou-se contra ele (At 6.8-15),

Tal atitude expressa uma rebeldia contra Deus, coisa que entristece o Espírito Santo (Is 63.10).

Entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30). Cada crente foi comprado por um preço, e assim pertence a Deus (ICo 6.20; IPe 1.18,19), por isso o Espírito Santo quer domínio total sobre cada um (Rm 12.1,2; Tg 4.4-5).

Quando, porém o crente deixa que a sua carne o domine, é levado a cometer falta: mentira (Ef 4.25), Ira (Ef 4.29,31) etc.., faltas que entristecem o Espírito Santo (Ef 4.30).

Acontecendo isso, importa que o crente imediatamente obtenha o perdão de Jesus (lJo 1.7-9), então o Espírito Santo de novo testificará com o espírito dele que tudo está bem (Rm 8.15).

 Extinguir o Espírito Santo (Tess. 5.19). Aqui se trata de uma ação praticada pelos crentes em Tessalônica, o qual ameaçava extinguir o fogo do Espírito Santo no meio deles, eles haviam, em seu zelo de manter a doutrina correta do uso dos dons, agindo de modo exagerado e, por isso receberam esta exortação. “

Não extingais o Espírito” o qual ainda em nossos dias continua sendo útil e digno da nossa atenção.

A blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.31,32; Hb 10.29).

É um pecado diferente dos demais, pois, para ele não existe perdão.

Qual a significação desse pecado?

Não se trata de blasfêmia que se possa dizer contra a palavra de Deus, contra Deus, ou contra qualquer ministro da igreja, porque para tudo isso existe um perdão (lTm 1.13-15; Mt 12.32).

A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado singular,

É aquele que os fariseus cometeram quando, no intuito de afastar o povo de seguir a Jesus, afirmavam que Ele havia expulsado demônios pelo espírito de Belzebu (Mt 12.24),

Foi então que Jesus disse que haviam blasfemado contra o Espírito Santo e que para tal pecado jamais haveria perdão (Mt 12.31- 32).

Como se constata o efeito deste pecado na vida dos que cometerem?

Aquele que comete pecado desta natureza sofre um afastamento imediato do Espírito Santo de sua vida, o que ocasiona morte espiritual total e irreversível.

Tal pessoa jamais sentirá qualquer tipo de arrependimento, remorso ou desejo de buscar a Deus.

O Espírito Santo jamais o chamará ao arrependimento.

As vezes aparecem pessoas preocupadas e até chorando por acharem que pesa sobre elas este pecado.

Julgam que jamais poderão ser perdoados.

Porém, só o fato de estarem arrependidos, desejosos da salvação ou de perdão, indica que não cometeram pecado contra o Espírito Santo,

Pois Ele os está chamando para o arrependimento.

Ele opera com poder onde há liberdade

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