As Parábolas de Jesus

Lição 13

A Humildade e o Amor Desinteressado

A humildade é ausência de orgulho. Uma pessoa humilde reconhece que há sempre alguém melhor do que ela em alguma área da vida

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Humildade e Amor

A humildade tem sido, ao longo do tempo, um conceito pouco compreendido e muitas vezes associado a um significado de fraqueza, subserviência, pobreza ou a uma aparência descuidada e despojada.

No entanto, se formos à origem etimológica da palavra humildade, vamos descobrir que ela é derivada no latim, de “humus” que designa terra. A palavra homem, derivada do latim “homo”, curiosamente também tem a sua origem no termo “humus”.

Assim sendo, a humildade pode ser entendida como um processo psicológico a partir do qual o indivíduo se relaciona consigo e com os outros de forma realista, mantendo “os pés assentes na terra” e reconhecendo as suas limitações e fragilidades, na medida em que fazem parte da sua verdade e da sua natureza.

Esta capacidade de aceitação e de tolerância dos aspectos mais vulneráveis e dolorosos da nossa personalidade, sem os afastarmos por recurso à repressão, dissociação ou projeção, implica a existência de algum grau de maturidade psicológica que também nos vai permitir estabelecer relações interpessoais sustentadas sobretudo na compreensão em vez de ser no julgamento e na crítica.

Você se considera um profissional arrogante? Não? Você então se considera um profissional que age com humildade? Muitos vinculam arrogância ao dinheiro e poder e atrelam humildade a pobreza e a submissão.

A nossa concepção incorreta de humildade começa do lado de fora dotrabalho. Temos a percepção errada de achar que humildes são aqueles que aparentam simplicidade nos hábitos e nas palavras ou são aqueles com baixa instrução escolar ou poucos recursos financeiros ou patrimoniais. Quando vemos alguém rico ou poderoso, mas dirigindo um carro mais simples, rotulamos a pessoa como modesta e simples. Talvez não saibamos o profissional que somos, pois desconhecemos as diferenças entre um e outro.

O ATO DE SERVIR

Onde normalmente você encontra o dono do restaurante? Na cozinha?

Nas mesas em contato com os clientes? Não. Infelizmente você encontra muitos deles no caixa. O mesmo acontece com muitos gerentes de hotéis. Não estão na recepção, no restaurante ou no saguão do hotel. Eles estão enclausurados nos seus escritórios a portas fechadas. Consideram o ato de servir indigno ou de pouca importância. Dar uma mão na cozinha, limpar a mesa quando a casa esta cheia, carregar as malas dos hospedes ou atende-los na recepção, é para muitos profissionais um trabalho serviçal e indigno.

No entanto, servir é o ato mais nobre e sublime que um profissional pode praticar, seja ele diretor, seja ele estagiário. Servir não deprecia, apenas edifica o caráter. Servir não significa rebaixar-se, mas exaltar o espírito de satisfazer. Servir não é um ato de se diferenciar, mas um ato de igualar-se. Servir é dar exemplo para a equipe e para o cliente. Ser humilde é entender que não sabe tudo, que não controla tudo e que não atinge objetivos sozinho.

Um dos problemas mais comuns — e também um dos mais perigosos — com que deparam os principiantes na vida espiritual é a falta de humildade. Muitos deles, depois de longos anos de pecado e esquecimento de Deus, se convertem e, com decisão muitas vezes sincera, empenham-se em ter uma vida de oração íntima e constante. Esse novo empreendimento, por assim dizer, costuma ter um bom ponto de partida: a humilhação e o reconhecimento diante do Senhor das próprias misérias, faltas e debilidades. Os que perseveram nessa humildade inicial tendem, via de regra, a perseverar também em seus propósitos, a crescer espiritualmente e a experimentar o que em episódios passados caracterizamos como ato de fé.

O ato de fé a que nos referimos, vale a pena lembrar, é um fenômeno espiritual que acontece geralmente nos momentos de oração. Trata-se de uma moção da graça que, atuando sobre a nossa vontade, convida a nossa inteligência a crer com mais firmeza nas verdades reveladas por Deus. Podemos entendê-lo também como um toque do Ressuscitado pelo qual nos damos conta, sob uma luz mais clara, da verdade e da doçura sempre inesgotáveis da nossa fé. É como um “cair a ficha” a respeito do que já sabíamos pela fé, mas que passamos a saber agora com mais claridade, firmeza e com um novo “sabor”.

No entanto, é triste notar que alguns desses principiantes, depois de darem os passos iniciais na vida de oração, acabam se esquecendo da humildade com que começaram a caminhar e, assim, são levados a imaginar que já chegaram ao fim do caminho. Sentindo-se muito progredidos, devotos e virtuosos, enchem-se de vaidade e, por causa disso, paralisam a própria alma, tornando-a incapaz de repetir aqueles atos de fé que Deus lhes concedera inicialmente. Essa é a causa de parte não desprezível dos períodos de aridez, secura e distração de que tantos se queixam.

Jesus resumiu essa paralisia espiritual numa conhecida passagem do Evangelho, por ocasião de mais um confrontamento com os fariseus: “Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a glória que é só de Deus?” (Jo 5, 44). Nosso Senhor deixa claro aqui que a vaidade e a soberba, o buscar a todo instante aprovação e elogios, é um impedimento grave à fé. Não pode crer nem, portanto, realizar atos de fé na oração quem busca a própria glória, e não a que vem de Deus. O principiante deixou, é verdade, de cometer aqueles pecados mais rudes e grosseiros, pôs um pouco de ordem na vida e passou a dedicar algum tempo à oração e às práticas de piedade, mas se encontrou com uma barreira à graça e ao seu crescimento espiritual: a vanglória, essa erva daninha que corrompe e afeia as melhores obras, por isso, é de grandíssima importância que cada oração comece por um ato de humilhação.

Sendo maior que o universo, transcendente do tempo e detentor de todo o poder, Jesus, pertencente a santíssima Trindade, igual ao Pai em espírito e em poder, despiu-se de sua glória, sendo Criador, fez-se semelhante aos homens, sendo Deus, assumiu a forma de servo.

“Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo” Filipenses 2:7,8

Jesus sendo superior, fez-se igual a nós, foi humilde, chegando até mesmo a sujeitar-se a uma morte que era para ladrões e malfeitores. O que Ele demonstrou com isso? Demonstrou que assim como ele deveríamos nos esvaziarmos de nós e nos encher de misericórdia, caridade e amor para com nosso próximo.

Vivemos em uma era em que as pessoas estão muito cheias de si mesmo, se consideram superiores as outras. Se esquecem que Jesus sendo infinitamente superior, se tornou como nós, sentiu nossas dores e na cruz demonstrou que nem mesmo sua integridade física era mais importante do que seu propósito de nos salvar.

Se analisarmos com cuidado podemos aprender muito com a personalidade de Jesus Cristo, ele não só nos ensinou a sermos humildes e nos tornarmos os menores dos homens, Jesus foi (é) o exemplo vivo de humildade e amor.

“Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. ” João 13:5. Vemos aí um exemplo da humildade de Jesus que devemos seguir: o Reino de Deus consiste mais em servirmos ao nosso próximo do que ser servidos. Sendo Deus, Jesus se fez servo.

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