O Verdadeiro Pentecostalismo

Lição 4

A Atualidade dos dons Espirituais

Não podemos esfriar na fé. Não podemos esquecer que, sem a manifestação poderosa do Espírito Santo, corremos o risco de tornar apenas um aglomerado formal de crentes.

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I - A NECESSIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS HOJE

É necessário ensinar na igreja sobre os dons espirituais para que ninguém fique desinformado sobre o assunto. Por meio deles confessamos o nome de Jesus e somos edificados. O apóstolo introduz a seção afirmando que todos devem se inteirar melhor sobre os dons espirituais

1 - Exortação a conhecer os dons (v.1).

O apóstolo Paulo mostra que o ensino sobre os dons espirituais é importante e afirma: “não quero, irmãos, que sejais ignorantes”. Isso não quer dizer falta de experiência sobre o assunto, pois “nenhum dom vos falta” (1 Co 1.7). O que o apóstolo quer dizer com essa declaração introdutória é que esperava dos coríntios, e essa é também a vontade do Espírito ainda na atualidade, que todos os crentes entendam os dons e a sua finalidade

2 - Pneumatikós e chárisma.

São os dois termos gregos básicos usados pelo apóstolo para “dons espirituais” (vv. 1-11). O adjetivo pneumatikós, “espiritual”, Paulo emprega de forma substantivada, tōn pneumatikōn, literalmente, “das coisas espirituais” (v.1); o contexto mostra que ele se refere aos dons espirituais. O substantivo chárisma, “dom”, um cognato de cháris, “graça”, cuja ideia é o que foi dado pela graça, aparece duas vezes: “de dons” (v.4); “dons” (v.9). São vários tipos de charísmata no Novo Testamento que o tempo e o espaço não permitem enumerá-los na presente lição.

Todos nós devemos buscar os dons espirituais a qualquer momento

3 - O que são os dons espirituais?

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus define os dons espirituais como “capacitações especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito de Deus ao crente para serviço especial na execução dos propósitos divinos por meio da Igreja”.

Esses recursos são operados por meio dos crentes em Jesus (2 Co 4.7; Cl 1.27), enquanto a Igreja estiver na terra (1 Co 13.8-10). Isso envolve todo o aspecto da vida cristã como adoração (1 Co 14.6,26; Fp 3.3), evangelização, operações de milagres (At 13.9-12) e o exercício do ministério (1 Tm 4.14). Eles podem ser concedidos de repente em qualquer fase da experiência cristã, ao ser batizado no Espírito Santo, no início da fé (At 19.5,6) ou ao longo da carreira cristã (1 Tm 4.14). Todos nós devemos buscar os dons espirituais a qualquer momento (1 Co 12.31; 14.13,39).

II - A FUNÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS

O uso dos dons espirituais é essencial nas reuniões cristãs, na vida pessoal e no serviço da evangelização. Isso era uma realidade na época dos apóstolos e continua um fato na atualidade.

1- As listas dos dons.

Há quem acredite que existem apenas nove dons espirituais, pois interpreta como únicos os apresentados nos vv.8-10. Mas, o apóstolo apresenta mais duas listas de dons espirituais nesse mesmo capítulo, uma com oito dons (v.28) e outra com sete, incluindo algumas repetições da primeira lista (vv.29,30). Há ainda uma lista em Romanos e outra em Efésios (Rm 12.6-8; Ef 4.8-11). Há quem afirme que a primeira lista é completa e as demais seriam expressões ou explicações desses nove dons. Em nenhum lugar o apóstolo limita o número de dons. Essa explicação está de acordo com a Declaração de Fé das Assembleias de Deus.

2 - Classificação teológica.

Os dons mencionados em seguida são classificados em três grupos de três dons (vv.8-11). A divisão mais conhecida é a seguinte:

a) dons de revelação, palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos;

b) dons de poder, fé, dons de curar e operações de maravilhas;

c) dons de inspiração, profecia, variedade de línguas e interpretação. Essa é uma das várias classificações, todas elas são didáticas.

3 - Classificação bíblica.

Stanley M. Horton segue a divisão funcional feita pelo próprio apóstolo, em três grupos, dois, cinco e dois, que duas vezes o adjetivo grego, héteros, “outro de tipo diferente” como “e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé” (v.9); “e a outro, a variedade de línguas” (v. 10b).

Nas outras vezes, o termo usado para “outros” é állos, “outro de mesmo tipo”. Se isso significa uma classificação ou divisão, seriam em três grupos, dois, cinco, dois, assim: a) dons do ensino ou pregação: palavra da sabedoria e palavra da ciência;

b) dons de ministério: fé, dons de curar, operação de maravilhas, a profecia e dom de discernir os espíritos; c) dons de adoração: variedade de línguas e interpretação de línguas.

4 - “Para o que for útil” (v.7).

O Espírito Santo distribui os dons aos crentes “a cada um para o que for útil”, proveitoso para edificação espiritual e crescimento numérico da igreja. A função dos dons espirituais é tornar a manifestação do poder de Deus cada vez mais real e dinâmica para a edificação do corpo de Cristo, é antes de tudo autenticar a obra de Cristo (At 2.33). Não existe um reservatório ou um depósito de dons na igreja ou nos crentes para que cada um faça uso a seu bel-prazer.

O Espírito reparte “particularmente a cada um como quer” (v.11). Os dons, portanto, não são atestados de espiritualidade e nem de santidade; eles são concedidos para a edificação da igreja e o aperfeiçoamento espiritual dos crentes. Muito cuidado, pois a soberba espiritual é a pior de todas e é pecado. Soli Deo gloria, “somente a Deus a glória” (Is 42.8; Ef 3.20,21).

III - OS DONS REVELAM A UNIDADE NA DIVERSIDADE

O apóstolo esclarece que a diversidade de dons é uma necessidade e enfatiza que ela tem suas raízes no Deus trino. Isso à medida em que o Pai, o Filho e o Espírito Santo manifestam suas atividades para a edificação da igreja

1 - Diferentes dons.

Nós precisamos saber que são diferentes os dons da graça concedidos segundo a medida da fé: “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé” (Rm 12.6). São três classes de manifestações as quais revelam a atuação do Deus trino: diversidade de dons, atribuído ao Espírito; diversidade de ministérios, relacionada ao Filho e diversidade de operações, como a ação do Pai (vv.4-6). Mas é o Espírito a fonte de todos os dons, que distribui os dons para edificação da igreja (v.7)

2 - Unidade.

Temos diversidades de dons, de ministérios e de operações: “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” (v. 11). O termo “diversidade” é repetido uma vez para cada Pessoa divina. Mas, em cada uma aparece a expressão: “mas o Espírito é o mesmo, mas o Senhor é o mesmo, mas é o mesmo Deus”.

O único Espírito, o único Senhor e único Deus referem-se às três Pessoas da Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que aparecem de forma espontânea e automática (Mt 28.19; 2 Co 13.13; Ef 4.4-6; 1 Pe 1.2).

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