O Verdadeiro Pentecostalismo

Lição 7

Cultuando a Deus com Ética e Reverência

Na adoração individual, buscamos a santificação pessoal, servindo a Deus de modo agradável com reverência e santo temor”

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I - O CULTO PENTECOSTAL: LIBERDADE E REVERÊNCIA

O cristianismo não tem o objetivo de padronizar o mundo e nem destruir as culturas; sua mensagem, porém, é universal. No dia do triunfo de Cristo e da Igreja, cada povo ou etnia se apresentará louvando a Deus na sua própria tradição. Isso se reflete na forma de adoração desenvolvida ao longo dos séculos

1. A flexibilização cristã.

A religião cristã é flexível quanto à forma de adoração e permite várias liturgias. Todos os ramos do cristianismo, incluindo os cristãos nominais, têm sua forma distintiva de culto, desde o cerimonialismo ornamental das igrejas Católica Romana, Ortodoxas e algumas Protestantes, ao modelo simples dos evangélicos, principalmente os pentecostais. Não se deve associar o rigor da liturgia do culto judaico com os vários sistemas de cultos cristãos, nem engessar o ritual cristão em nossos templos, mas essa flexibilidade tem limites, e por isso deve haver respeito pela estrutura já existente (1 Co 14.40)

2. O culto.

O termo “culto” é sinônimo de adoração. O nosso enfoque é no sentido de adoração. Essa palavra é uma tradução do grego latreia, “serviço, adoração”, do verbo latreuo, “servir, prestar culto, adorar” (Mt 4.10). A Septuaginta emprega latreia para traduzir o hebraico avodá, “serviço, culto” (Êx 25.25,26; 13.5). Essa palavra aparece com esse sentido três vezes no Novo Testamento (Rm 9.4; 12.1; Hb 9.1). O que queremos dizer com a expressão “culto pentecostal” é a nossa liturgia, isto é, a forma como adoramos a Deus

3. A reverência no culto.

A adoração a Deus é o momento mais sublime na vida humana, significa essencialmente o reconhecimento, a celebração e a exaltação da majestade divina. Por isso deve ser oferecida com reverência: “faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40). O apóstolo está se referindo ao culto de adoração. O culto é o diálogo de Deus com o seu povo, é um momento de reverência. Havia acima do púlpito do templo sede da Igreja AD de Jundiaí o versículo “Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus” (Ec 5.1). Alguém duvidaria que, se o rei Salomão vivesse em nossos dias, a mensagem seria: “desliga o teu celular quando entrares na Casa de Deus”? A adoração é momento de conexão com o céu e não com a Internet.

II - O CENTRO DO CULTO PENTECOSTAL

Igreja é toda congregação ou assembleia que se reúne em torno do nome de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, professando fé nEle publicamente e de forma diversificada

1. O centro da nossa adoração.

Alguns opositores da obra pentecostal costumam nos acusar de em nossos cultos darmos ênfase ao Espírito Santo acima de Jesus. É uma maneira sutil de nos chamar de montanistas. Trata-se de uma interpretação equivocada a nosso respeito. O Senhor Jesus é o centro da nossa adoração e da mensagem pregada pelas Assembleias de Deus.

Os crentes se reúnem em nome de Jesus para adoração ao Deus trino. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus diz que “reunimo-nos como corpo de Cristo para adoração pública ao Deus Trino”. Esse é o padrão ensinado nas Escrituras: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne” (Fp 3.3 - Nova Almeida Atualizada)

2. Um culto vibrante no poder do Espírito.

O assunto de 1 Coríntios 14 é a adoração. A expressão paulina “quando vos ajuntais” (v.26) se refere aos cultos. A exortação paulina à comunidade cristã de Corinto nos ensina muita coisa sobre o culto, entre elas que o culto não era entediante e nem consistia num pregador falando para um rebanho atento e silencioso, pois havia uma interação dinâmica de compartilhar e receber. Os crentes não eram espectadores, mas participantes do culto. Nada há na instrução paulina (vv.26-32) que indique ser essa manifestação dos dons restrita à liderança. O contexto sugere a participação dos crentes em geral

3. Característica pentecostal.

Os primitivos cultos eram espontâneos e diferentes das reuniões das sinagogas, embora muitas características viessem delas (Tg 2.2). A liturgia dos cultos constava de oração e cântico (1 Co 14.15); o louvor parte da adoração a Deus desde os tempos antes dos séculos até a consumação dos séculos (Jó 38.7; Ap 7.9). A leitura e exposição das Escrituras Sagradas aparecem como elementos do culto cristão em outra fonte paulina: “Persiste em ler, exortar e ensinar” (1 Tm 4.13). Esta instrução é uma referência à leitura pública. As ofertas são partes da adoração bíblica desde os tempos do Antigo Testamento (Dt 26.10; 1 Co 16.1,2; 2 Co 9.7). O objetivo delas é levar avante a obra de Deus enquanto a igreja estiver na terra.

III - COMO SE EXPRESSA A LITURGIA DE NOSSAS IGREJAS?

As reuniões de adoração em nossas igrejas são diversificadas. Temos cultos públicos, chamados por muitos como “culto da família”, de oração, de ensino ou doutrina, escola bíblica dominical, círculo de oração, além de atividade com crianças, adolescentes e jovens

1. Nossas reuniões de adoração.

A nossa liturgia é simples e permite que quaisquer irmãos e irmãs adorem a Deus com liberdade. A nenhum deles é negado o púlpito, todos têm a oportunidade de falar à igreja o que Jesus fez na sua vida; são os testemunhos sobre salvação, cura, libertação e outras bênçãos. A maioria baseia a sua fé nos relatos bíblicos, e são os milagres registrados na Bíblia que inspiram e levam os irmãos a receberem a bênção (Mc 16.15-20). Foi dessa maneira que crescemos e nos tornamos a maior denominação evangélica do país. O Deus que nos trouxe até aqui, Ele mesmo nos conduzirá pelo seu Espírito até a vinda de Jesus. Essa adoração a Deus é em “espírito e em verdade” (Jo 4.24)

2. Culto pentecostal.

Nossas reuniões coletivas de adoração apresentam as mesmas características dos cultos em Corinto. As manifestações nos cultos que o apóstolo menciona em 1 Coríntios 14 são reais entre nós: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (v.26).

Nossos irmãos e irmãs entendem essa linguagem com facilidade, pois vivemos essas mesmas experiências. São expressões espontâneas no Espírito Santo. Veja que nos vv.27-32 o apóstolo está tratando de culto pentecostal e se refere aos dons de línguas, interpretação e profecias no culto. É muito comum o visitante sentir a presença de Deus em nossos cultos (1 Co 14.22-25).

CONCLUSÃO

O que precisamos saber é que o Novo Testamento não estabelece forma litúrgica de adoração, porque parece não ter sido essa a preocupação do Espírito Santo. Que os nossos cultos sejam dinâmicos e espontâneos, em nome de Jesus, com espontaneidade e reverência. Nós não somos expectadores dos cultos, como num teatro ou cinema; antes participamos deles com cânticos congregacionais, corais, conjuntos e grupos de louvores dando glória a Deus e aleluia.

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