O Plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da Nação

Lição 4

Elias e os Profetas de Aserá e Baal

O zelo de Elias pela adoração ao único e verdadeiro Deus levou o profeta a enfrentar o Rei Acabe, Jezabel e os profetas de baal. Hoje, neste mesmo zelo, devemos enfrentar o pecado pregando a Palavra do verdadeiro Deus

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I – O DESAFIO NO MONTE CARMELO

1- O zelo de Elias o pôs diante de um confronto.

Devido à apostasia do povo e à falta de liderança espiritual do rei Acabe, e de outros que lhe antecederam, Elias, como alguém que conhece muito bem o Deus que serve, viu-se na condição de lançar um grande desafio diante de todos. Mandou chamar os profetas de Baal e lhes incitou dizendo: “o deus que responder por fogo esse será Deus” (1 Rs 18.24). O profeta foi levado a fazer isso em função da pergunta, sem resposta, que lançou antes do confronto: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o” (1 Rs 18.21). O povo não tinha resposta para esta pergunta porque estava em dúvida sobre quem, de fato, era o verdadeiro Deus.

2- O problema de não saber a quem adorar.

Este triste dilema espiritual se faz presente todas as vezes que o povo de Deus se envolve com a idolatria, pois os que adoram ídolos não conseguem enxergar o verdadeiro amor e cuidado divinos, uma vez que, a despeito de terem todas as características de divindade, esses pretensos deuses não passam de ilusão inventada pelo homem. Entretanto, mesmo sendo falsos, esses ídolos exercem muita força e influência sobre o coração do homem, tornando-o tão ignorante quanto eles próprios (Sl 135.18).

Vale destacar que os ídolos não precisam necessariamente ser físicos, pois podem estar camuflados no coração humano a fim de controlarem as decisões e toda a vida de uma pessoa. Jesus nos alertou sobre isso (Mt 6.24).

3- O desafio do fogo.

Elias tinha certeza de que Deus era com ele e, por isso, propôs o desafio: o Deus que respondesse com fogo deveria ser adorado. Os que andam com Deus não precisam desafiá-lo para testarem sua lealdade e seu amor. Tais pessoas são tão íntimas de Deus que são impelidas, guiadas, conduzidas em seu coração para aquilo que o Senhor quer fazer. Portanto, não foi a vontade de Elias lançar o desafio, mas a do próprio Deus para, mais uma vez, mostrar ao povo de Israel que Ele era, sempre foi e sempre será o único Deus verdadeiro, a quem deveria servir.

II. A ORAÇÃO DE ELIAS

1- Os preparativos de Elias.

Diante da impossibilidade de resposta de Baal aos apelos de seus adoradores, Elias começou os preparativos para a operação do milagre (1 Rs 18.23). A primeira coisa que fez foi reparar o altar do Senhor, que estava quebrado; consequência imediata da idolatria (1 Rs18.30). A seguir, juntou doze pedras que simbolizavam as doze tribos de Israel, cavou um rego em volta do altar, colocou a lenha, dividiu o bezerro em pedaços sobre a lenha e pediu para que se derramasse doze cântaros de água sobre o altar, de tal modo que ficasse totalmente encharcado; o que estava nele, e o rego em sua volta (1 Rs 18.31-35).

2- Uma oração confiante.

A oração de Elias foi simples e curta, contrastando com as súplicas dos profetas de Baal (1 Rs 18.36,37). Elias queria mostrar que, para Deus responder, não são necessárias cerimônias especiais, sacrifícios ou mutilações. Basta o exercício da fé no verdadeiro Deus.

É relevante ressaltar que o profeta Elias, em sua oração, declarou, diante do povo, que o Deus a quem ele orava era o mesmo Deus dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, e que, pelo fato de também ser um servo de Deus e estar cumprindo a vontade dEle, tinha direito à manifestação divina como resposta.

Nesta oração, o profeta expõe o verdadeiro motivo de ter erigido aquele altar, e da necessidade de Deus responder com fogo: “para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás” (1 Rs 18.37).

3- A misericórdia de Deus.

Na oração de Elias está claro que o desejo de Deus era que seu povo se voltasse para Ele através daquela demonstração de poder. A descida do fogo que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e ainda secou toda a água que estava ao redor do altar (1 Rs 18.38) é uma exata comprovação, não apenas de que Ele é Deus e está acima de tudo e de todos, mas de que Ele estava dando a Israel uma nova oportunidade de comunhão. A reação do povo foi unânime em reconhecer que o Eterno é o Deus verdadeiro (1 Rs 18.39). Com isso, a seca que já durava três anos e meio terminou (1 Rs 18.41,44). Elias subiu ao cume do monte Carmelo, orou a Deus e caiu uma abundante chuva (1 Rs 18.45).

III. ELIAS EM HOREBE

1- Os feitos e a exaustão do profeta.

Elias chegou à exaustão diante de tantos embates que enfrentou para fazer o povo de Deus retornar ao caminho (1 Rs 19.5). Isso mostra que até mesmo os crentes mais fiéis podem vir a sofrer depressão e desânimo na sua caminhada, mesmo depois de serem usados pelo Senhor de forma extraordinária, como foi Elias.

Isso significa que aqueles que ascendem em posição na obra de Deus também podem descer em proporções iguais. Vejamos os grandes feitos de Elias em sequência: conseguiu reunir o povo no Carmelo através de Acabe, seu inimigo; fez descer fogo do céu no altar molhado; fez o povo, mesmo em rebeldia, se dobrar diante do Senhor; eliminou cerca de 850 profetas de Baal e Aserá, que recebiam apoio do rei; fez chover após grande período de seca; correu mais depressa que a carruagem de Acabe; e foi sustentado por um anjo.

2- O pedido para morrer.

A despeito das portentosas obras que fez, Elias foi terrivelmente perseguido e ameaçado por Jezabel, a rainha. A opressão foi tanta que o profeta, tomado de um sentimento de autopiedade, mesmo fugindo para não morrer, desejou a morte em seu íntimo (1 Rs 19.4). Por isso, a Bíblia afirma que “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós” (Tg 5.17).

3- A resposta de Deus.

Deus interveio de forma miraculosa, enviando até Elias um anjo que lhe trouxe pão e água, tirando-o daquela situação de intenso desânimo (1 Rs 19.5-7). Nisto depreendemos que a comunhão e a palavra estavam à disposição do profeta. A partir de então, ele se deixou levar pelo mover de Deus através do vento, do terremoto, do fogo, da voz mansa e delicada (1 Rs 19.11,12). Elias teve oportunidade de confessar seu estado de desespero, e Deus lhe deu novos sentidos para continuar seu ministério: ungir Hazael como rei da Síria, Jeú como rei de Israel e Eliseu para lhe suceder como profeta (1 Rs 19.15,16).

A vida de Elias é um grande exemplo para todo crente que fielmente serve ao Senhor. Ainda que à sua volta quase todos estejam contaminados pela idolatria e toda forma de injustiça, o cristão não pode perder o ânimo e a vontade de lutar pela causa do Senhor. Elias é exemplo do cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a Palavra de Deus ensina e não aquilo que a maioria acha que está certo.

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