SUBSÍDIOS.
LIÇÃO4, 3ºTRIM. – O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO
EBD,MOLDANDO
SEU VIVER
Jesus Cristo, que é eternamente a
segunda pessoa da Trindade; Compartilha de todos os atributos divinos e
tornou-se plenamente humano.
Ao entrar no mundo como ser humano, Jesus assumiu
características humanas,
Exerceu voluntariamente seus poderes divinos por um tempo a
fim de cumprir sua missão redentora.
Os autores das Escrituras demonstram quem é Jesus quando
descrevem o significado da obra que Ele veio realizar e do ofício que veio
cumprir.
Nesta lição vamos estudar à pessoa e à vida de Jesus,
Seus títulos nas Escrituras e à importância e significado de
seu ministério, Sua morte e ressurreição.
A Pessoa de Jesus Cristo
Quando olhamos para Jesus, vemos o pleno homem Jesus e
também afirmamos que Ele é Deus.
O homem Jesus Cristo não somente vive através de Deus e com
Deus, mas Ele mesmo é Deus.
A confissão da Igreja Cristã tem sustentado que Cristo é uma
pessoa que possui duas naturezas, uma divina e outra humana.
Esse é o grande mistério da piedade, Deus manifesto em
carne. lTm 3.16
E,
sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne,
foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no
mundo, recebido acima na glória.
A humanidade de Jesus nos evangelhos
O Evangelho de Marcos concentra-se na humanidade de Jesus tanto
quanto qualquer livro do Novo Testamento
Mateus e Lucas focalizam as histórias do
nascimento de Jesus como aspectos de Sua humanidade, inclusive as
narrativas da tentação.
João mostra Jesus como o Verbo eterno que possuía plena humanidade
Ele é humano de fato, mas é sem pecado e diferente de qualquer
outro ser humano
Rom. 8.3 Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma
pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo
pecado condenou o pecado na carne;
A Concepção Virginal
O nascimento de Jesus resultou de uma concepção miraculosa.
Ele foi concebido no ventre da virgem Maria pelo poder do Espírito
Santo, sem semente masculina (Mt 1.18-25; Lc 1.26-38).
Isso, de modo nenhum ensina a perpetuidade da virgindade de Maria,
Nem envolvimento biológico- divino algum na encarnação que negue a
virgindade da mãe de Jesus.
Embora os autores da Bíblia não ampliem o significado teológico do
nascimento de Cristo, tal significado não pode ser desprezado.
O livramento de Deus chegou trazendo um sinal (Is 7.14) das
grandes promessas divinas do Antigo Testamento.
O nascimento singular afirma a verdadeira humanidade de Jesus bem
como Sua divindade.
Revela que Jesus de fato nasceu e era como um de nós, mas que seu
nascimento foi um acontecimento sobrenatural.
A impecabilidade de Jesus.
Os Evangelhos apresentam Jesus tomando parte no batismo de João,
que era um batismo de arrependimento.
Vemos também Jesus repreendendo Pedro, purificando o templo,
confrontando os fariseus,
Jesus foi batizado não para arrependimento do pecado, mas para cumprir
a justiça e para identificar-se plenamente com a humanidade caída.
As Escrituras enfatizam o real esvaziamento de Jesus, quando Ele
se tornou como um nós Filipenses. 2.5-8
Sua humanidade plena, a realidade de suas tentações, a resistência
a elas pelo poder do Espírito e sua resultante impecabilidade
A
divindade de Jesus.
Paulo afirmava que Jesus existiu na forma de Deus desde toda a
eternidade (Fp 2.5-11).
Isso significa que Jesus possuía internamente a própria natureza
de Deus e a demonstrava exteriormente (Cl
1.15-16; 2.9).
Além disso, o versículo que abre o Evangelho de João é uma
afirmação categórica da plena divindade de Jesus (Jo 1.1-2; 14.9; 17.5).
A
divindade de Jesus também aparecem nas declarações singulares do “Eu sou” do
Evangelho de João ;
6:35; Eu sou o pão da vida
8:12; Eu sou a luz do mundo
10:7-9; Eu sou a porta
11:25; Eu sou a Ressureição e a vida
14:6; Eu sou o caminho, a verdade e a vida
15:1-5; Eu sou a videira
Jesus disse também em sua declaração quanto a existência eterna em
um confronto com os judeus João. 8.58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que
Abraão existisse, “Eu sou”.
Finalmente, vemos que Jesus recebe a adoração de Tomé Jo 20.28 que
confessou: “Senhor meu e Deus meu”.
Estes e outros textos comprovam a divindade de Jesus Cristo, provando
e confrontando qualquer afirmação de que Ele era apenas um grande mestre ou um
grande profeta
A unidade
das duas naturezas.
É necessário que Cristo seja tanto Deus como homem.
Somente como homem, Ele poderia ser redentor da humanidade
Somente como homem sem pecado, Ele poderia morrer devidamente por
nós
Somente como Deus, sua vida, seu ministério e sua morte redentora
poderiam ter valor infinito e satisfazer as exigências de Deus, trazendo libertação
da morte.
Cristo possui uma natureza humana, mas Ele não é uma pessoa
humana.
A pessoa de Cristo é o Deus-homem, a segunda pessoa da Trindade.
Em sua encarnação Ele não se transformou numa pessoa humana nem
adotou uma personalidade humana.
Ele assumiu uma natureza humana, além da divina natureza eterna
que possui
Ao assumir a natureza
humana, Ele agora não é uma pessoa divina ou humana, mas uma pessoa
divino-humana, possuindo todas as qualidades essenciais das naturezas divina e
humana
Esse é um mistério que está além de nossa plena compreensão
Além disso, confessamos que Jesus possui tanto uma consciência
divina quanto humana, bem como uma vontade divina e humana
Ele possui, sem dúvida, unidade enquanto pessoa.
Ele é sempre a mesma pessoa, Jesus Cristo, o Senhor
Jesus
Cristo e seus Títulos
Alfa e Omega. Começo e fim de todas as
coisas (Ap 21.6)
Bom Pastor: Dá orientação e proteção (Jo
10.11)
Cordeiro de Deus: Deu sua vida como
sacrifício pelos pecados (Jo 1.29)
Cristo: O Ungido de Deus prometido pelos
profetas do Antigo Testamento (Mt 16.16)
Emanuel: Deus conosco (Mt 1.23)
Filho de Davi: O que traz o reino (Mt
9.27)
Filho de Deus: Título divino da
intimidade singular e especial de Jesus com o Pai Jo 20.31)
Filho do homem: Título divino que fala de
sofrimento e exaltação (Mt 20.28)
Jesus: Nome próprio - Javé Salva (Mt
1.21)
Luz do mundo: O que traz esperança e
direção
Mediador: Redentor que leva os pecados
perdoados à presença de Deus (lTm 2.5)
Palavra / Verbo: Deus eterno, que revela
Deus definitivamente (Jo 1.1)
Pão da vida: O alimento essencial (Jo
6.35)
Pedra angular: Alicerce firme para a vida
(Ef 2.20)
Primogênito dentre os mortos: Leva-nos à
ressurreição (Cl 1.18)
Profeta: O que fala da parte de Deus (Lc
13.33)
Rabi / mestre: Título de respeito para quem
ensinava as Escrituras (Jo 3.2)
Rei dos reis, Senhor dos senhores:
Todo-poderoso soberano (Ap 19.16)
Salvador: O que livra do pecado (Jo 4.42)
Santo de Deus: Perfeito e sem pecado (Mc
1.24)
Senhor: Criador e redentor soberano (Rm 10.9)
Senhor da glória: Poder do Deus vivo (ICo
2.8)
Sumo-sacerdote: Mediador perfeito (Hb
3.1)
Supremo pastor
Os
Evangelhos contêm duas categorias de títulos:
Os que Jesus mesmo atribui a si e os que os outros lhe conferem.
Os estudiosos têm muito discutido a natureza exata do primeiro
grupo,
Mas temos de permitir que as evidências das Escrituras falem por
si mesmas.
Jesus usou certos títulos para si mesmo e permitiu os seus
seguidores que o chamassem de certas maneiras.
Esses títulos nos esclarecem como Ele entendia a si mesmo e sua
missão.
As
especulações sobre as duas naturezas de Cristo.
O que os homens têm pensado a respeito de Jesus no decorrer dos
anos?
Várias opiniões surgiram entre os religiosos, intelectuais e
filósofos dos primeiros séculos do cristianismo. Vejamos algumas teorias:
Os
Ebionitas (século II d.C.). Desenvolveram-se de uma ramificação do
cristianismo judaico e tentavam explicar a pessoa de Jesus conforme idéias
judaicas preconcebidas sobre a natureza de Deus.
Aquele grupo não aceitava a deidade de Jesus.
Para eles o monoteísmo significava que somente o Pai era Deus. Em
outras palavras, eles consideravam Jesus um homem comum, gerado por Maria e
José.
Os
Gnósticos (século II d.C.). Eram subdivididos em grupos distintos de
acordo com suas crenças.
De modo geral, eles negavam a realidade do corpo de Cristo porque
consideravam a matéria má
Por isso, de acordo com a interpretação deles, seria impossível
que o Cristo de Deus tivesse um corpo real.
Eles não admitiam que o Verbo divino pudesse encarnar-se de acordo
com João 1.14.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Os gnósticos causaram muitos danos à Igreja Primitiva, mas não
invalidavam a verdadeira doutrina:
Jesus teve um corpo real, nascido de mulher, porém, gerado pelo
Espírito Santo.
Os Arianos
(final do século II d.C.). Eram seguidores de Ário. Sua teoria consistia
em negar a integridade e a perfeição da natureza divina de Cristo.
Os Nestorianos. Eram
discípulos de Nestório, patriarca de Constantinopla.
Os nestorianos negavam a união verdadeira entre as duas naturezas
de Cristo.
Eles atribuíam a Cristo duas partes ou divisões, uma humana e
outra divina, como se Cristo tivesse duas personalidades distintas.
A Obra de
Cristo
Jesus Cristo veio ao mundo a fim de viver uma vida impecável, para
servir de exemplo de perfeição e retidão.
Para ser um modelo pelo qual seus discípulos poderiam orientar a
própria conduta.
Não somente Ele nasceu sem pecado, mas também viveu sem pecar (Hb
4.15).
Um importante termo nessa conexão é “Kenosis” o esvaziamento de
Jesus.
O termo "kenosis"
vem da palavra grega para explicar a doutrina do auto-esvaziamento de Cristo em
sua encarnação.
Durante sua jornada terrena, Jesus “esvaziou- se”, ou despiu-se,
da glória que desfrutava com o Pai na eternidade (Fp 2.7).
Embora sua glória tivesse rebrilhado como na espetacular
transfiguração, em um monte da Galileia (Mt 17.1-3),
Grande parte de seu ministério terreno foi realizada no poder do
Espírito Santo (At 10.38).
A doutrina da “Kenosis” recebe sua mais ampla expressão em
Filipenses 2.1-11.
A cruz e
Cristo.
A cruz é o evento central de toda a história.
Ela distingue o cristianismo dos demais sistemas religiosos.
O cristianismo recebe sua maior significação, não através da vida
e ensinamentos de seu fundador, por importantes que sejam tais coisas, mas
através de sua morte.
Os quatro Evangelhos não são biografias, no sentido ordinário do
termo.
Eles apresentam a vida e ensinos de Jesus, a fim de chegarem aos
eventos que conduziram a sua morte.
A vida e a morte de Cristo foi um exemplo de amor divino e
exerceram uma benéfica influência, provendo um modelo de serviço e de
sacrifício.
Todavia, de maneira mais importante, a morte de Cristo proveu aos
pecadores um sacrifício substitutivo.
Focalizaremos
a cruz de Cristo primordialmente na perspectiva da expiação, da redenção e da
reconciliação.
A expiação.
A idéia da expiação é o ponto principal do conceito
neotestamentário da pessoa salvadora de Cristo (Is 53.10; Rm 3.25; lJo 2.2;
4.10; Hb 2.17).
Tal compreensão da obra de Cristo, na cruz, diz respeito ao
realizar-se a satisfação em Deus e ao mesmo tempo da satisfação da culpa do
pecado.
A expiação apenas pode ser corretamente entendida à luz da
santidade e da justiça de Deus, observando a severidade da reação da santidade
de Deus ao pecado.
Tal conceito afirma que a santidade de Deus deve ser satisfeita e
que os pecados da humanidade precisam ser removidos.
A expiação é efetuada quando o próprio Deus leva sobre si, na
pessoa de Jesus, a pecaminosidade e a culpa da humanidade de modo que a sua
justiça possa ser levada a efeito e os pecados de homens e mulheres sejam
perdoados.
É importante enfatizar essa idéia afirmando que Deus é movido a
tal auto-sacrifício pela sua infinita compaixão.
A redenção.
A idéia de redenção está relacionada de modo vital com temas como:
livramento, libertação e resgate.
Nesse modelo pode-se ver uma luta entre o reino de Deus e os
poderes hostis que escravizam a humanidade.
A idéia de redenção é a de tirar os pecadores de um cativeiro
hostil para uma liberdade autêntica (Cl 2.15).
Como redentor Jesus quebra o poder do pecado e cria um coração
novo e obediente, livrando-nos do poder do pecado, da culpa, da morte e de
Satanás, resgatando assim um povo comprado por alto preço ( IPe 1.18).
A Reconciliação
Reconciliar significa tirar a humanidade caída da alienação e
levá-la a um estado de paz e de harmonia com Deus.
Sendo reconciliador, Jesus cura a falta de consciência dos
problemas espirituais e divinos, separação e a ruptura criada pelo pecado,
Restaura a comunhão entre
Deus e a humanidade.
A reconciliação não é um processo pelo qual homens e mulheres
tornam-se mais aceitáveis diante de Deus, mas um ato pelo qual somos libertados
Do pecado
Outras religiões possuem um mártir, mas a morte de Jesus foi a
morte de um Salvador.
Ele traz salvação dos pecados para homens e mulheres, visto que
Cristo tomou nosso lugar e morreu a nossa morte.
Desse modo, sua obra na cruz foi substitutiva.
Por meio de sua vida obediente, Ele cumpriu a lei por nós, e por
sua morte em uma cruz Jesus satisfez as exigências da lei em nosso favor.
A ressurreição de Cristo.
A ressurreição é o centro
da mensagem cristã (ICo 15.3-4),
O que mostra que a esperança do evangelho é escatológica em sua
natureza (Lc 24.45- 48; At 2.27,35).
A ressurreição afirma-nos que o Deus que levantou a Jesus dentre
os mortos existe.
Além disso, estabelece o senhorio e a divindade de Jesus, bem como
a justificação dos pecadores, que foi cumprida na cruz (Rm 1.3-4; 4.24-25).
A ressurreição é a promessa e também a garantia do juízo final.
Sua promessa é que os cristãos podem ser aceitos por Deus, viverem
uma vida agradável a Deus e estarem seguros da vitória sobre a morte (ICo
15.55-57)
Jesus foi vitorioso ele ressurgiu do sepulcro, garantindo, assim,
a nossa própria ressurreição.
1Corintios.15:54-57, “Tragada foi a morte na vitória. Onde está,
ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora o aguilhão da
morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a
vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”
Importamo-nos de enfatizar que a ressurreição de Jesus foi
corpórea e genuína, e o fez sair do estado da morte real,
É o milagre poderoso da Bíblia, sobre o qual repousavam a fé e a
salvação.
Aqueles que eliminam categoricamente a possibilidade de milagres
no universo tentam desesperadamente uma resposta à ressurreição de Jesus.
Alguns negam que Ele tenha realmente morrido; afirmam que Ele
simplesmente desmaiou, recuperando- se na umidade do túmulo.
Mas Jesus meio morto, a arrastar-se para fora do sepulcro,
dificilmente teria inspirado os apóstolos a arriscarem suas vidas na
proclamação do evangelho.
Outros asseveram que somente o seu espírito foi ressuscitado, mas
os discípulos puderam tocar nEle (Jo 20.27).
Precisamos lembrar de algumas provas de sua
ressurreição
Uma pedra foi rolada para a entrada do sepulcro, tapando-o. Mas
quem a teria rolado para fora?
Os judeus e os romanos haviam deixado ali uma guarda; e não foram
essas sentinelas que rolaram a pedra para fora da boca do túmulo, por certo os
soldados estavam cientes que seriam condenados a morte se o fizessem.
Quanto aos discípulos, estavam com medo, escondidos, e as mulheres
que vieram ao sepulcro não tinham forças para removê-la.
A resposta da Bíblia, que anjos foram responsáveis pela retirada
da pedra, é a única explicação sensata.
O testemunho de mais de 500 pessoas, cobrindo nada menos de dez
aparições do Senhor, serve de poderosa confirmação/ à realidade do evento.
Qualquer pessoa da época poderia facilmente rebater o testemunho
deles, enquanto os Evangelhos eram escritos (ICo 15.6).
Além disso, os judeus não poderiam apresentar o corpo do Senhor,
O argumento favorito era que os discípulos o haviam roubado, à
noite, mas não é fácil livrar-se de um cadáver, e não há a mínima indicação de
que os líderes judeus tinham comissionado quem quer que fosse para dar busca ao
corpo de Jesus.
Pelo contrário, deram dinheiro aos soldados, para que mentissem
sobre o que havia acontecido (Mt
28.11-15).
Os Evangelhos revelam que o corpo ressurreto de Jesus era real, o
mesmo que fora sepultado.
Ele continuava com a capacidade de ocupar- se em atividades
físicas apropriadas ao corpo humano, por exemplo, Ele comeu (Lc 24.39-44).
Entretanto, em adição às capacidades humanas, o corpo ressurreto
de nosso Senhor fora transformado, e agora possuía algumas propriedades
incomuns.
Algumas limitações naturais ao corpo humano haviam desaparecido.
Pedro viu a mortalha da cabeça enrolada como um turbante
João também entrou no sepulcro, “e viu e creu” (Jo 20.8), em
outras palavras, reconheceu que Jesus saiu através dos panos enrolados, e, em consequência,
acreditou (Jo 20.6-8).
Jesus também atravessou
portas trancadas para estar com os discípulos
Desapareceu diante da vista de dois outros de seus seguidores, que
haviam andado com Ele na estrada para Emaús.
Quarenta dias de aparições aos discípulos, após a ressurreição,
terminaram com a ascensão de Jesus aos céus.
No monte das Oliveiras,
diante da cidade de Jerusalém, Jesus foi tomado corporalmente, enquanto uma
grande companhia de discípulos contemplava tudo (At 1.9-11).
Aquele movimento dramático encerrou o período da encarnação, no
qual o Deus-Homem, Cristo Jesus, viveu em presença física sobre a terra.
Quando a nuvem o ocultou dos discípulos, Ele entrou no céu (Hb
4.14; IPe 3.22), onde assumiu uma nova fase em seu ministério.
A obra da redenção foi realizada com sucesso, e Ele deixou aos
discípulos cuidadosas instruções quanto ao programa que havia investido
A ascensão e a exaltação de Cristo.
Tendo se assentado à destra de Deus, Cristo comprova que sua obra
na cruz está consumada.
Sua posição à destra de Deus significa que Ele
compartilha do governo, do domínio, do poder e da autoridade de Deus, as quais
o caracterizam
A
destra de Deus, Jesus exerce o sacerdócio, intercedendo pelo que lhe pertence
(Rm 8.34)
Assim, ele age como advogado de defesa (lJo 2.1) de sua Igreja,
sobre a qual é a cabeça
Depois disso, ele voltará para consumar o plano redentor de Deus.