O
Paralítico de Cafarnaum (Jesus Perdoou o Homem Paralítico e depois o curou)
Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais
verdadeiro arrependimento. Martinho Lutero.
Quando pecamos e confessamos os nossos delitos, temos a
certeza a absolvição e perdão destes delitos. Mas o que mais incomoda o homem e
ter confessado e voltar a praticar novamente o que anteriormente diz ter
arrependido. O que diz as escrituras a respeito deste contexto? A Bíblia diz
que quem confessa e deixa alcança misericórdia. “O que encobre as suas
transgressões nunca prosperará, mas o que confessa e deixa alcança
misericórdia” (Pv.28:13)
Há diferentes tipos de pecados? Qual podemos classificar
como pecado de Morte, ou pecado que não é para morte?
O texto é bem claro, pois diz; quem confessa e “deixa” tem a
garantia da misericórdia do Senhor e juntamente recebe o perdão. Mas parece que
para muitos bastam confessar e continuarem na prática do pecado. Viver na carne
é pecado e não agrada a Deus. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito
Romanos 8:13. É claro e evidente que este “andar na carne” é uma vida na
prática do pecado, sendo assim aquele que está incluso neste “andar na carne”
vive em pecado, portanto sua atitude desagrada ao nosso Deus.
Romanos
8:8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Faço uso as palavras acima de uma famosa frase de Martim Lutero
“Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais verdadeiro
arrependimento”.
Pecado
e inferno estão casados, a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio.”(
Spurgeon)
Vamos as perguntas acima: Há diferentes tipos de pecados?
Para alguns teólogos, sim! Mas para outros, não! Pecado é pecado e ponto final,
não existe pecadinho, nem pecadão. Vamos então para as escrituras e meditar em
alguns textos que falam sobre o assunto. O primeiro texto encontra-se em: I
João 5:16,17. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda injustiça
é pecado; e há pecado que não é para a morte." - Que pecado então não é
para morte? Vejamos o que o Apostolo Paulo diz sobre o pecado que não é para
morte: "Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço,
mas o que aborreço isso faço." Romanos 7:15. O apostolo Paulo retrata a
sua constante luta entre o homem interior e “exterior”, ou seja, a natureza
humana.
“Os justos carregam sua natureza carnal, os injustos são
carregados por ela.”(Agostinho)
Esta natureza humana que carregamos cravada na em nossa
carne o “pecado do Adão” conhecido como o pecado original. Dentro deste
contexto o Apóstolo João escreveu este texto: Se dissermos que não temos pecado
nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. I João 1:8.
Mas glória a Deus se confessarmos os nossos delitos somos purificados. Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9). Então que pecado seria então
para morte? Vejamos o que o Apostolo Pedro diz a respeito: Porquanto se, depois
de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e
Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidas tornou-lhes
o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem
o caminho da justiça do que, conhecendo-o desviarem-se do Santo mandamento que
lhes fora dado. Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se
diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de
lama. Pedro 2:20-22 Podemos classificar as palavras do Apostolo Pedro como
“Apostasia”.
A blasfêmia contra o Espírito Santo também é explicita nas
escrituras como pecado para a morte eterna. Pelo menos são estes dois ''a
blasfêmia contra o Espírito Santo, e 'Apostasia” pecados para morte (morte
eterna) segundo as Escrituras Sagradas. Veja o que Jesus falou sobre blasfêmia:
"Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos
dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar
contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado
eterno" (Marcos 3:28 e 29).
Estes Versos 28-29 estão entre os mais difíceis da Bíblia.
Considerando o que Jesus foi e o que Ele fez a fim de perdoar nossos pecados, a
idéia de um “pecado” que nem mesmo a cruz perdoa deve nos fazer tremer.
Assassinato, incesto, orgulho, adultério, roubo, idolatria, e até palavras
proferidas contra Cristo (Mat. 12:21-32) podem ser perdoados (Efésios 1:7). Mas,
nas palavras do próprio Cristo, "aquele que blasfemar contra o Espírito
Santo não tem perdão para sempre" (Mar. 3:29). Isto é incrível!
Assim, a pergunta lógica é: qual é o assim chamado pecado
imperdoável? Esta é uma expressão que, a propósito, nunca aparece nas
Escrituras. Pode parecer contraditório o que foi escrito acima, mas toda a
idéia de um pecado que não pode ser perdoado parece muito contrária a tudo o
que conhecemos sobre o Deus que tanto fez justamente para nos perdoar todos os
pecados. É por isso que este é um tópico merecedor de estudo mais apurado –
pois todos precisamos estar cientes daquilo que, mais do que qualquer outra
coisa, nos deixa, como Jesus disse, em perigo de pecado eterno" (v. 29)
[1]
Às vezes, tem havido membros da igreja que vivem com medo de
terem cometido o pecado imperdoável. De certo modo, não é difícil entender por
quê. Somos pecadores; se não vivermos momento a momento sob o controle do
Espírito Santo, somos capazes de fazer quase qualquer coisa. E para uma pessoa
que conheceu o Senhor, que obteve um vislumbre da santidade de Deus, seu
sentimento de pecado pode parecer horrivelmente condenatório. A culpa pode ser
subjugante.
A maioria dos cristãos, em algum ponto de sua experiência
cristã, teve momentos de temor, momentos em que acreditou que seu caso era sem
esperança, que não podia alcançar o ideal de Deus e que, de fato, poderia ter
cometido o pecado imperdoável. [2]
No entanto, se o "pecado imperdoável" é a rejeição
constante do Espírito Santo, por que alguém que teme haver cometido esse pecado
é justamente a pessoa que claramente não o cometeu? Veja também Sal. 51:1-4;
Luc. 5:8; 18:13
O fato de alguém haver cometido algum crime ou pecado não é
obstáculo permanente para a salvação. Jesus pode salvar qualquer pessoa que esteja
disposta a aceitar a salvação. Ele não está primeiramente preocupado com o
escuro passado de ninguém. Qualquer pecado e negligência pode ser apagado pelo
Seu sangue derramado. Existe uma condição para esse perdão, e este é o
arrependimento, que vem unicamente pela obra do Espírito Santo. Enquanto houver
arrependimento no coração do homem, haverá perdão no coração de Deus.
É evidente que devemos nos lembrar de que o pecado não pode
ser considerado trivial. Cada pecado nos endurece; cada vez que caímos, fazemos
assim unicamente porque afastamos a convicção. Quanto mais fizermos isso, mais
fácil será fazê-lo outra e outra vez. E embora possamos sempre nos arrepender e
encontrar perdão, quanto mais pecarmos, mais endureceremos o coração àquele que
nos leva ao arrependimento, o Espírito Santo.
Assim, é importantíssimo, cada dia, reclamar o poder de Deus
para nos purificar, regenerar e restaurar à imagem do Salvador. (Veja I Cor.
10:13; Gálatas 5:16; Tito 3:5). [3]
Arrepender-se, confessar e deixar, esta é a atitude e a
idéia inicial para o perdão de nossos pecados.
Portanto,
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1