O Plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da Nação

Lição 5

O Reinado de Acazias

Acreditava-se que Baal-Zebube era um deus que tinha o dom da profecia. Por isso Acazias enviou mensageiros a Ecrom para saber se viveria ou não, após sua queda e consequente enfermidade. Essa atitude de Acazias evidencia a descrença no Deus de Israel

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I – UM REINADO MARCADO PELA IDOLATRIA

1. O deus de Acazias.

Acazias era filho de Acabe e Jezabel e foi sucessor de seu pai no trono de Israel. Acazias venerava o deus Baal-Zebube de Ecrom, uma das cinco cidades dos filisteus, a sudoeste de Canaã. Ao adoecer em razão de uma queda, enviou mensageiros para consultar essa divindade a fim de saber se viveria ou morreria (2 Rs 1.2).

2. Acazias segue os passos de seus pais.

O reinado de Acazias foi um dos mais difíceis para Israel. Ele é mencionado na Bíblia como um rei que fez o que era mau aos olhos do Senhor e imitou Acabe, Jezabel e Jeroboão. No seu curto reinado de dois anos, conseguiu superar a maldade de seus antecessores. Acazias seguiu o péssimo exemplo de seus pais que certamente não acataram o sábio conselho de Salomão: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6)

II – ELIAS DESAFIA A ADORAÇÃO A BAAL

1- A corajosa intervenção de Elias.

O rei Acazias enviou seus emissários para consultar o falso deus Baal-Zebube. Mas o anjo do Senhor ordenou ao profeta Elias que se encontrasse com eles em Samaria e os exortassem com uma dura palavra: “Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom?” (2 Rs 1.3b).

2- A resposta de Elias aos soldados do rei.

Quando o rei ficou sabendo da profecia de Elias, enviou, em três ocasiões diferentes, um oficial com cinquenta soldados para conduzir Elias ao palácio (2 Rs 1.9-13). Mas nas duas primeiras vezes, desceu fogo do céu e consumiu todos os soldados e seus capitães (2 Rs 1.14). Na terceira vez, todavia, o capitão do agrupamento, temendo pela própria vida e pela de seus soldados, ajoelhado, suplicou ao homem de Deus que lhes poupasse a vida (2 Rs 1.13). Por bondade e misericórdia, o Senhor ouviu aquele sincero clamor e ordenou ao profeta que os acompanhassem até o palácio, em segurança (2 Rs 1.15).

3- Um ministério de fogo.

Elias pode ser chamado de “profeta de fogo”. Em três episódios do seu ministério, Deus enviou fogo do céu: no monte Carmelo com os profetas de Baal (1 Rs 18.38); no monte Horebe quando o Senhor visitou o profeta e se manifestou por fogo, embora a presença dele não estivesse nesse elemento (1 Rs 19.12) e; quando por duas vezes, o fogo desceu do céu para consumir os soldados e seus capitães (2 Rs 1.10-12).

III – A DOENÇA DE ACAZIAS E A SUA MORTE

1- O julgamento do Senhor contra Acazias.

Deus mandou Elias dizer ao rei que ele jamais seria curado ou sairia da cama vivo (2 Rs 1.4). Por consequência de sua obstinada idolatria, Acazias estava sentenciado à morte. Ele conhecia as maravilhas que Deus havia operado no meio do seu povo, no passado. Como poderia opor-se a Deus e negligenciar suas leis daquela maneira? Deus não tolera a obstinação daqueles que ouvem sua Palavra e permanecem com a vida deliberadamente entregue ao pecado.

Deus não tolera a obstinação daqueles que ouvem sua Palavra e permanecem com a vida deliberadamente entregue ao pecado.

2- A determinação de Elias e a morte do rei.

Ao ser convocado à presença do rei pelos oficiais e seus soldados, o profeta não titubeou em repetir o que já havia dito anteriormente aos mensageiros de Acazias: “desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás” (2 Rs 1.16b).

Provavelmente, o acidente ocorrido com o rei afetou sua mobilidade e a falta de medicina adequada naquela época não lhe proporcionou uma boa recuperação. Independente disso, a Palavra de Deus dada ao profeta Elias se cumpriu e o rei Acazias faleceu.

3- As qualidades de Elias.

Nesse episódio várias qualidades de Elias são percebidas, tais como: intimidade com Deus; zelo em promover a adoração ao Deus de Israel e em condenar a idolatria; clareza e assertividade em suas sentenças; fidelidade e, além de tudo, a coragem (2 Rs 1.9-12). Ainda hoje o Senhor busca homens e mulheres que sejam corajosos e obedientes a fim de serem usados por Ele em sua grande obra.

O reinado de Acazias foi marcado pela idolatria e pela infidelidade para com Deus. Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor ao consultar outros deuses sobre o seu futuro (2 Rs 1.2). Era idólatra e infiel para com os mandamentos de Deus. Elias foi o profeta que confrontou as transgressões de Acazias e por esse motivo quase foi preso (2 Rs 1.9). Todavia, seguiu em frente, cumpriu sua missão e honrou a Deus (2 Rs 1.10).

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